DESENVOLVIMENTO DOCENTE E RELAÇÕES COM O MEIO ACADEMICO
O dinamismo do mercado e principalmente o acesso as informações por parte das empresas e alunos fazem com que a gestão educacional de IES busquem cada vez mais aliar a prática a teoria, lembrando que a agregação das soft skills é tão importante quanto as hard skills na condução da qualidade acadêmica impactando diretamente na reputação e sustentabilidade de faculdades e Universidades principalmente no meio privado. Quantos de nós já tivemos a oportunidade em diversos níveis de cursos de presenciarmos docentes com perfis variados, seja o professor tradicionalíssimo, que chega e sai em ponto, domina o conhecimento e possui a conduta impecável pela sua organização e métodos e o professor que possui o conhecimento, tem experiencia e faz o “inusitado” acontecer com o aprendizado, sem tantas formalizações acadêmicas e mais aspectos empáticos? A pergunta provocadora é, existe um uma forma certa? Em minha singela opinião, não. Pois competências, ambos os perfis possuem e de fato em turmas de “gregos e troianos “, a busca pela satisfação plena depende de fatores relacionados ao CHA docente e perfis de turmas. As gerações atuais prezam por conhecimentos traduzidos pela teoria e práticas no campo tecnológico, por mais tradicional que você seja, não existe barreira que o impeça de adequar seu conhecimento em plataformas de suporte tecnológicos como o simuladores, Quiz, jogos (gamefication) dentre outras possibilidades. Laboratórios mais do que nunca se fazem necessários nas áreas que antes pouco se utilizavam, assim como o entrosamento com metaversos e a tecnologia do chat gpt. É papel das coordenações de cursos de maneira formal proporcionar ao docente ministrante da disciplina, qual o perfil de alunos existentes naquela sala de aula, pois na maioria das vezes a lanterna do professor para esses casos é a sua própria experiencia ou em outras palavras, a capacidade de empatia será o seu escudo contra a rejeição. Em determinados casos, o coordenador no máximo repassa informações sem uma ferramenta aplicada para isso, o que se tornou uma prática usada por todos nós. E, um erro constante a ocorrer, é avaliar o professor sem tê-lo perfilado de acordo com a alocação de turma, seja por questões de custos acadêmicos, escassez do conteúdo ou modulo. Especificamente para a graduação algumas jornadas acadêmicas se resumem em tratativas de temas em voga, dessa forma, esquecendo de compreender as peculiaridades de sala de aula e disciplinas especificas. Hoje precisamos humanizar em entender tecnologicamente as partes envolvidas para de fato construirmos legados acadêmicos que valham a pena.