Design Thinking: moda ou inovação?
Aproximadamente em 2014 tive a oportunidade de conhecer os conceitos de Inovação e do Design Thinking. De forma indireta, o Design Thinking veio me acompanhando em diversas situações: após 3 projetos com a metodologia do DT, decidi estudar mais sobre o tema e desenvolver pesquisas acadêmicas sobre Design Thinking e Marketing.
O fato é que hoje deparo-me, no Estado de São Paulo (12/08/18) com uma divulgação de um novo empreendimento imobiliário em São Paulo que chama-se Design Thinking….isso me fez pensar: o Design Thinking virou “moda” ou é um modelo de inovação?
Para Schumpeter, Inovação é quando algo novo gera uma transação comercial, envolvendo uma invenção e gerando uma riqueza (1961); já para o Fórum de Inovação da FGV de SP, inovação é toda ideia + uma ação que gera um resultado (2014 – 2015). O fato que é toda e qualquer inovação demanda da ação do homem no processo de criação da ideia, transação comercial, ação e geração de riqueza ou resultado.
O Design Thinking gera um resultado a partir de uma ideia?
Creio que o Design Thinking, mais que um modismo, é um processo de geração de ideias, conceitos e na busca de soluções simples para problemas complexos de ordem social e/ou comercial; o Design Thinking demanda interação entre as partes interessadas (ou stakeholders), forçando o diálogo, o entendimento, o consenso e aceitação; características próprias de um ambiente inovador de qualquer organização focada no real desenvolvimento de novas ideias e soluções.
Parece familiar? Sim, inovar é um processo de amadurecimento moral da sociedade que compreende cada vez mais o sentido do “amai ao próximo como a ti mesmo” pregado por Jesus a mais de 2 mil anos atrás; inovar, mais do que criar novas tecnologias, advém da nossa capacidade de compreender e aceitar a dor alheia e fazer deste conhecimento uma alavanca para a busca em conjunto de soluções simples e abrangentes.
No Design Thinking, a ordem de sucesso é a capacidade de imersão no olhar alheio da vida; essa imersão não é viável sem a presença da humildade em admitir que nunca somos o dono da verdade e que “duas cabeças pensam sempre melhor que uma”
No fim, felicito-me de saber que a inovação, bem como o Design Thinking vem tornando-se moda: vejo com alegria que a nova ordem mundial será a cocriação de uma sociedade mais justa, economicamente viável, e tecnologicamente integradora de raças e cores, com foco num bem maior.
Bem-vindo mundo a era do Design Thinking!
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Professor na PUC Campinas, Doutor em Administração e Especialista em Psicologia do Consumidor e Marketing Estratégico.
6 aRecomendo. Material de qualidade e uma professora competente.