Diabetes Tipo 1: da avaliação a empregabilidade
O possível reconhecimento da pessoa com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) como uma deficiência, após aprovação recentemente na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e em tramitação no Congresso Nacional, representa uma conquista para os direitos de pessoas com essa condição, embora gere controvérsias e debates no meio acadêmico. Esta classificação amplia o acesso a políticas públicas e inclusão no mercado de trabalho.
A avaliação de um profissional com esta doença endocrinológica deve ser feita de forma individualizada, considerando seu estado de saúde, resultados dos exames complementares e as demandas específicas da função. Um histórico médico detalhado é essencial para identificar episódios recentes de hipoglicemia severa e risco de recorrência desta condição aguda até complicações crônicas como neuropatia e retinopatia. Também é importante avaliar a capacidade do trabalhador de monitorar e controlar sua glicemia no ambiente de trabalho, como determinantes para consideração de sua aptidão.
Embora a maioria dos cargos seja compatível com a condição de DM1, algumas atividades podem ser contraindicadas devido a riscos específicos. Entre elas:
Para garantir a inclusão de profissionais com DM1, as empresas podem implementar medidas como:
Programas de conscientização ajudam a eliminar preconceitos e promover ambientes de trabalho mais acolhedores. O suporte adequado, combinado com avaliações criteriosas, assegura que profissionais com o diabetes possam continuar contribuindo para o sucesso das empresas, reforçando o compromisso com a inclusão e a igualdade no mercado de trabalho, independente do enquadramento legal futuro.
Eng. de Segurança do Trabalho de Sondas e Serviços
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