#DiaDoProfessor e o que a Mariana Criança mostrou sobre o meu fazer profissional

Olhando para minha infância lembro de duas brincadeiras preferidas. Uma era brincar de escritório (organizava papéis, passava demandas pra minha secretária, às vezes fazia eu mesma a secretária, pagava contas, etc) e outra era dar aula, fantasiar que eu era professora e tinha uma turma cheia de alunas e alunos atentos ao que eu tinha para partilhar.


Hoje, #DiaDoProfessor , me peguei pensando na Mariana criança e os efeitos dessas brincadeiras na minha vida profissional. Entrei na faculdade de psicologia, sem saber exatamente qual área psi seguir - era uma infinidade de possibilidades: escolar, clínica, social/comunitária, etc - mas tinha já ali um desejo de ser professora universitária, independente do campo escolhido.


Entrei no mercado de trabalho, atuando no terceiro setor com projetos sociais e fui tomada por esse universo. Realmente ali me encontrei e fui deixando de lado a ideia do magistério, embora o interesse e a prática de compartilhar conhecimento ainda seja algo bastante latente. Neste sentido, sempre que posso gosto de participar de Rodas de Conversas e Palestrar. Acho que é uma forma de seguir brincando de escritório e de ser professora, ao mesmo tempo, tudo #juntoemisturado , tal qual a Mariana criança. 


E penso que para a construção deste meu fazer profissional múltiplo tem algo que preciso seguir preservando: ser aluna. E é deste lugar que agradeço hoje todas as professoras e professores que me encontrei e ainda encontrarei.

Que sigam fortes, na lida e na luta, pois “ensinar é compreender que Educação é uma forma de intervenção no mundo”.

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