Dicas para Otimização de Licenças em Centro de Dados

Dicas para Otimização de Licenças em Centro de Dados

Facto: a má gestão das licenças de software no seu centro de dados está provavelmente a custar milhares ou mesmo milhões de Euros à sua organização

Atualmente, 80% dos gastos em software fazem-se com o centro de dados, por isso a necessidade de gerir e otimizar os gastos com a utilização de licenças aí é crucial. No entanto, a complexidade dos acordos de licenças dos fornecedores, as diferentes métricas e as condições associadas à instalação, à utilização, à virtualização, etc. fazem com que a otimização seja mais fácil em teoria do que na prática. Isto significa que não só o estado do seu licenciamento de software no seu centro de dados poderá vir a ser de incumprimento, como que provavelmente está a desperdiçar enormes quantias de dinheiro em licenças desnecessárias. 

#1 Dê o primeiro passo e controle a situação

Não fique à espera de ter de fazer o seu pedido anual de licenças e não fique de braços cruzados até que um fornecedor lhe bata à porta com um aviso de auditoria obrigatória. Nessa altura será tarde demais.

#2 Não confie nas ferramentas de licenças facultadas pelos fornecedores 

Lembre-se de que as ferramentas utilizadas por fornecedores como a Oracle (LMS), SAP (SLAW e USMM) e IBM (ILMT, TAD4D, BigFix) são concebidas sobretudo para capturar dados de instalação e de utilização. Só lhe dão uma instância num dado momento da utilização desses produtos e não lhe permitem qualquer refinamento (qualquer tipo de mecanismo para obter dados adicionais que tenham relevância para os seus objetivos). Não são ferramentas SAM e de certeza que não vão ajudá-lo a otimizar as suas licenças

#3 Estar em cumprimento não é suficiente 

Estar em cumprimento apenas quer dizer que não tem licenças a menos, mas então e os custos desnecessários associados a ter licenças a mais ou a ter software instalado que não está a ser utilizado? As organizações desperdiçam milhões de Euros anualmente a pagar licenças de software que pura e simplesmente não usam.

#4 Tenha cuidado se recorrer a especialistas ou consultores de licenças

Utilizar serviços de consultoria de especialistas em licenciamento pode ser muito dispendioso e só costuma valer a pena para casos pontuais de instâncias relacionadas com um dado momento no tempo. Geralmente, também costumam depender muito de processos manuais, o que, por definição, os torna propensos a erros e resulta numa qualidade muito variável em função do nível de experiência e especialização do consultor que lhe for atribuído. 

#5 As ferramentas existem, mas escolha-as criteriosamente 

Muitas ferramentas proclamam ser a “solução definitiva”, mas simplesmente não conseguem cumprir o que prometem. A maior parte das ferramentas de otimização de licenças em contexto de escritório ou de centro de dados baseiam-se em tecnologias obsoletas, sem automação e com enormes dificuldades em processar grandes volumes de dados. Daí que a falta de exatidão e fiabilidade sejam problemas recorrentes.

#6 Lembre-se: obter um relatório de ELP é apenas o começo de uma longa viagem

Gerar um relatório de ELP (effective licensing position - posição efetiva de licenciamento) é apenas o início de uma estratégia SAM: apenas lhe dá uma visão e uma base a partir das quais iniciará o caminho até uma posição de licenciamento otimizada (OLP - optimised licensing position). Claro que então será fundamental garantir que a ELP e a OLP se mantenham atualizadas para se assegurar de que irá continuar a manter todas as vantagens de controlo de custos, redução de riscos e otimização da gestão ao longo do tempo. 

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