A difícil missão de um líder diante da mais antiga e persistente praga das relações humanas: A FOFOCA!

A difícil missão de um líder diante da mais antiga e persistente praga das relações humanas: A FOFOCA!

Costumo dizer que a fofoca é o câncer das relações humanas. Começam sempre com um minúsculo estímulo e podem tomar proporções fatais na vida e carreira de qualquer pessoa.

Para um líder é sempre um desafio administrar esses ecos na comunicação da empresa, mas é sabido que a atitude tem que ser imediata e precisa. Então, como fazê-lo para que o clima organizacional seja minimamente afetado?

Primeiro, ressalto que é impossível conter esse tipo de interferência, então não se considere um fracassado por não conseguir eliminar de sua gestão o 'disse e me disse', mas seja o primeiro (nem que seja o único) a não cair na tentação do: 'Já sabe da última?'. Como líder, comece controlando a si mesmo. Não propague, não ouça e não aceite informações não oficiais que em nada podem contribuir com o seu desenvolvimento profissional. É clichê, mas o exemplo é sempre o melhor mestre.

As fofocas chegarão ao líder sem que ele faça nenhum esforço, mas a forma como ele lida com a informação recebida é o que o ajudará a conter o falatório. Então, soube de uma informação desnecessária e que fere a honra de alguém? Seja o primeiro a condenar o propagador. Faça isso de forma reservada, mas não deixe de fazer. Difamação, calúnia e injúria são crimes e podem até custar uma justa causa ao fofoqueiro, caso o fato seja devidamente comprovado. Omitir-se é aceitar tacitamente o comportamento controverso do colaborador. Se prefere evitar uma atitude a encarar os fatos, não reclame quando o boato for com você!

Aja rápido, seja justo e discreto, aplique as sanções cabíveis e principalmente dê amparo psicológico à vitima. Minhas vivências mostraram que atitudes rápidas, realizadas de forma incisiva desencorajam os propagadores e logo o 'locutor' da famosa 'rádio corredor' vai perdendo seguidores e assim a audiência passa a ser minimamente considerada pelos ouvintes.

Nota: Esse texto não tem especificamente um estudo científico. Ele traz uma bagagem baseada no que eu já estudei e também em meu conhecimento empírico em cargo de gestão que ocupo. Espero poder colaborar!

Autora: Léa Beatriz Iatarola.






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