DILMA, em plena recessão econômica quer aumentar imposto e combater o desemprego: trata-se de um tiro no pé

1. A Presidente da República Dilma Roussef, declarou para o jornal “O Estado de São Paulo (edição de 16.01.2016) o seguinte: “Para reequilibrar o Brasil em um quadro em que há queda de atividade, implica necessariamente ampliar impostos. Acho que o fundamental, para o País sair mais rápido da crise, é aprovar uma CPMF, que é um imposto que se dissolve e se espalha por todos”.
Diz o Jornal: “Ela afirmou que ‘todo esforço do governo é para impedir que no Brasil tenhamos um nível de desemprego elevado’”. (pág. 1)
À pág. 4 o Jornal cita a seguinte afirmação da Presidente:
“Para reequilibrar o Brasil em um quadro em que há queda de atividade, implica necessariamente, a não ser façamos uma fala demagógica (sic), ampliar impostos. E eu estou me referindo à CPMF”. (Dilma Roussef – Presidente da República)

2. Trata-se de um raciocínio que desemboca no aumento da crise. Portanto, trata-se de um tiro no pé.
Qual a situação econômica atual do país?
Todos nós, cidadãos reféns de uma estagnação brutal da economia, estamos sofrendo da falta de dinheiro para comprar as coisas de que necessitamos para sobreviver. Isto, por duas razões básicas, faltam condições econômicas para o cidadão adquirir as mercadorias de que necessita porque há impostos altíssimos a pagar embutidos em cada produto, e há o recrudescimento, no País, de uma inflação que a cada dia tornam as coisas muito mais caras.
Diante disso, não há demanda e o setor produtivo e comercial não tem condições de produzir e de vender, porque não há demanda. Vai produzir e vender para quem?
Então, a retomada do crescimento somente poderia se cingir à isenção de impostos que incidem e fazem parte elevada no preço das mercadorias e que não se elevem os juros para evitar a alta da inflação. Esse o caminho para a retomada do crescimento e da normalidade econômica.
A alta de impostos ou reintrodução da CPMF, como quer a Presidente induz a uma política contrária a tudo isso. Isto é, a crise somente tenderá a crescer, porque o aumento dos tributos terá como consequência o aumento dos preços e a diminuição da demanda, que por sua vez, induzirá a desnecessidade de mais produção e investimentos, o que, certamente, desembocará na desnecessidade de empregados, aumentando ainda mais o desemprego.
Portanto, a fala da Presidente denota um tiro no pé, arrastando a nossa economia mais ainda para o fundo do poço.
A Sra. presidente precisava raciocinar melhor e com mais objetividade e realismo, perante a grave crise econômica que nos assola.
Por fim, aumentando os tributos, diminuindo ainda mais as possibilidades de compra da população, e, como os tributos estão embutidos nos preços das mercadorias, também diminuirão as entradas de tributos como receitas da União, Estados e Municípios; aliás, é o que já acontece, tanto que diversos Municípios encontram dificuldades de honrar seus compromissos. Por essas razões, na conjuntura atual, aumentar tributos é dar um “tiro no pé”.

Sergio Luiz Rodrigues

Profissional de Ensino superior

8 a

Como sempre, o brilhante mestre Toshio Mukai, apresenta uma análise fria e realista da situação atual do País, e, sem sombra de dúvidas a seguir o pensamento tacanho de nossa Presidente, lamentavelmente nossa situação se agravará e muito.

Yuri Fernandes

Advogado, Assessor Jurídico e membro da banca examinadora do Exame Nacional Unificado da OAB pela FGV

8 a

Concordo com as razões do texto, ótima reflexão.

Vitor Gustavo Fazzio

Advogado na Bosco, Bien, Parra Sociedade de Advogados

8 a

Preciso.

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