Diversidade na Liderança

Diversidade na Liderança

Há muito se fala em diversidade no mundo corporativo, em especial nas posições de liderança, mas recentemente temos visto um aumento sensível nos movimentos concretos nesse sentido; do programa de trainee do Magazine Luiza, exclusivo para jovens negros, ao Programa Diversidade em Conselhos, composto por B3, IBGC, IFC, SpencerStuart e WCD, que apregoa a maior presença de mulheres nos conselhos de administração. Diz a carta aberta firmada pelo referido Programa: É comprovado que a diversidade impacta positivamente no desempenho da empresa e traz capacidade de inovação para os negócios.

De fato, ações afirmativas são muito importantes para proporcionar maior diversidade à alta administração das empresas. Mas igualmente importante é compreender que o verdadeiro objetivo da diversidade não se limita a questões de gênero, idade ou raça.

A autora indiana Nilima Bath, que por muitos anos foi uma alta executiva de uma grande empresa e hoje viaja o mundo ajudando a formar líderes e organizações mais conscientes, afirma que a diversidade não se resume a uma separação de gênero, mas a um modelo de liderança pautado por valores femininos, como empatia, colaboração e gentileza. E ouso complementar que tais valores devem estar em equilíbrio com o arquétipo masculino, que envolve a racionalidade, o pragmatismo e a força.

A futurista Daniela Klaiman lembra que é em razão do advento desse lado feminino que temas de cunho emocional, mindfulness, meditação e até comida saudável passaram a frequentar o ambiente corporativo.

O Fórum Econômico Mundial de 2020, em seu The Future of Jobs Report, destacou as seguintes competências fundamentais para moldar o profissional do futuro:

(i) pensamento analítico e inovação, (ii) aprendizagem ativa e estratégia de aprendizagem, (iii) criatividade, originalidade e iniciativas, (iv) design e programação de tecnologia, (v) pensamento crítico e análise, (vi) solução de problemas complexos, (vii) liderança e influência social, (viii) inteligência emocional, (ix) raciocínio, resolução de problemas e ideação e (x) análise e avaliação de sistemas.

Esse conjunto de competências incluem aspectos tanto do arquétipo masculino quanto do feminino. Portanto, se o profissional deve ser diverso em suas competências, assim devem ser as organizações e sua liderança.

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