Do Fórum Capixaba de Resíduos Sólidos - Para dias cada vez melhores.
Ontem, dia 08/08, eu pude prestigiar mais uma edição do Fórum Capixaba de Resíduos Sólidos e me alegra observar que cada vez mais surgem eventos a respeito do tema. E finalmente chegamos a um tempo em que os auditórios ficam cheios de pessoas interessadas em ouvir falar em economia circular, sustentabilidade, educação ambiental, reciclagem e há realmente alguma preocupação com a coleta seletiva. Além da satisfação de conhecer e reencontrar pessoas grandiosas. Vivas!!!
Foram momentos inspiradores e motivacionais, especialmente ao ver uma catadora, a Aline Souza da Silva, dirigente da Central das Cooperativas de Brasília, dentre outras coisas, falar na construção de dois biodigestores na planta do complexo de produção deles. Ou seja, além de plásticos e outros recicláveis, estão reciclando os resíduos orgânicos, que representam sempre a maior parte dos resíduos sólidos urbanos em qualquer lugar do mundo. Além da provocação para atuar mais nas redes sociais lançada a todos os presentes, tivemos muitas outras boas notícias dos avanços desde que o Fórum retomou os seus trabalhos, durante a pandemia, buscando ajudar os catadores que estavam passando por grandes dificuldades, na época, para coleta dos materiais.
Quanto tempo se passou? Oficialmente “apenas” quatorze anos, desde a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 02 de agosto de 2010. Porém antes disso, muitos falaram e fizeram, sem tanto eco quanto agora, mas com o mesmo empenho e propósito. Então me resta agradecer e comemorar os bons e maus momentos que passamos até chegarmos aqui.
Nada como o passar do tempo e os “ajustamentos da carga” do planeta Terra, devido o aquecimento global e outras consequências das ações humanas, que se intensificou com a pandemia e depois com várias outras catástrofes e eventos climáticos nele todo, atingindo também muitas pessoas, tendo as que pereceram e outras resetaram ou ressignificaram as próprias vidas. Então me atrevo a confirmar o ditado popular que diz “há males que vem para o bem”. E quem sou eu para contestar, pois concordo plenamente com isso.
Sobre ressignificar a vida, eu tenho sido uma dessas pessoas. Nos últimos cinco anos, seja por vontade própria em um intercâmbio (por sorte antes da pandemia) por problemas de saúde que me levou a uma cirurgia; um tombo com o pulso quebrado e um atropelamento, que além de um nariz quebrado, me forçaram ao lock down preparatório e solitário, pouco antes do surto de covid que se sucedeu, atingindo a todos.
Após as devidas recuperações, também das mudanças de estado civil, de nariz e de mentalidade, retomei o sonho da transição e atualização da minha carreira, que por um tempo havia sido no exercício da maternidade. Quis focar no que eu acredito e me dei conta, durante a segunda onda da pandemia, entre 2020 e 2021, ao me deparar com pessoas e movimentos alinhados à minha energia motivadora.
Entrei para o serviço público onde eu também consigo trabalhar em algo que eu acredito e amo fazer, a partir da minha segunda graduação com Tecnóloga em Gestão Ambiental, acrescentando propósito à minha formação jurídica anterior: a sustentabilidade, que com o passar do tempo me dei conta que a mesma se move e cresce à base de INOVAÇÃO, pura e simples: uma grata surpresa e que todos os dias me traz novos aprendizados.
Tudo isso para contextualizar o parágrafo inicial onde tudo começou para mim, há quatro anos atrás, quando me vi na possibilidade de interferir positivamente a favor da mudança dos paradigmas dados aos resíduos, pelas políticas públicas, ao dizer que não se trata de passivo ambiental e sim, insumos, matéria prima, ou seja ativos econômicos e com isso regenerar o planeta.
Desde quando me disseram que eu “falava grego” até que agora, que virou uma pauta querida e que, para a minha satisfação, pude contribuir em algumas dessas políticas, especialmente no que envolve as iniciativas de impacto socioambiental, me encontro trabalhando para fazer ainda mais, no que depender de mim. Todavia nem sempre é fácil e possível, visto que me faltam competências institucionais, embora tenha capacidade. Mas isso é outro assunto, que não vale gastar energia com ele no momento.
Me resta comemorar e agradecer pelos avanços que presenciei desde que cheguei e onde estou hoje, trabalhando com inovação juntamente com a sustentabilidade e afirmando que nada do que houve seria possível sem a mesma. A começar pela inovação cultural que percebemos diante da preocupação e empenho pelas adaptações, esperando estender a vida útil do planeta onde vivemos. Se não pode ser pelo amor, que seja pela dor e pelo temor da dor, mas enfim, após surgir a concepção de ESG, que com as devidas exclusões a respeito de práticas de greenwashing, se tornou um grande aliado do crescimento econômico sustentável e da natureza, se usado com sabedoria e estratégias bem intencionadas; sendo recomendável até para promover a inovação na gestão pública, tão debatida e esperada.
Lembrando que ESG pode ser definido basicamente como o exercício da governança socioambiental, voltado para que as empresas possam prosperar e crescer, sem os riscos que podem e devem ser evitados. Se houver as ações e escolhas certas, desde cadeia de fornecedores, respeito aos colaboradores, economia de insumos e de água, controle de emissões, gestão dos resíduos gerados, dentre outras práticas que materializam para os stakeholders que a empresa está dentro das conformidades, realizando ações ambientalmente, socialmente e politicamente corretas, atraindo mais consumidores conscientes que ditam as novas regras do mercado e protegendo os seus investimentos e lucros.
Sim, minha gente, o mundo está mais consciente e ecologicamente correto pelo fato de agora a preocupação com o meio ambiente e a preservação da espécie humana, não só nos garantem a nossa existência, como também é capaz de gerar resultados financeiros, além de conservacionistas. Pelo menos dessa vez, também é uma boa causa, não é verdade?
Enfim, entendemos que não comemos dinheiro e nem respiramos o nosso próprio ego. Falta ainda entendermos que a responsabilidade por um mundo melhor é de todos nós, da mesma forma devemos proceder com os resíduos que produzimos todos os dias. Inovação cultural é preciso. Por isso eu quero parabenizar ao Fórum Capixaba de Resíduos Sólidos pelas conquistas. Que venham muitas outras conquistas e dias cada vez melhores!
É hora de REGENERAR nossa cultura e por conseguinte, o Planeta.
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Ontem, dia 08/08, estive prestigiando a reunião presencial do Fórum Capixaba de Resíduos Sólidos, sendo que cada vez mais surgem eventos a respeito do tema. E finalmente chegamos a um tempo em que os auditórios ficam cheios de pessoas interessadas em ouvir falar em economia circular, sustentabilidade, educação ambiental, reciclagem e há realmente alguma preocupação com a coleta seletiva. Além da satisfação de conhecer e reencontrar pessoas grandiosas. Vivas!!!
Foram momentos inspiradores e motivacionais, especialmente ao ver uma catadora, a Aline Souza da Silva, dirigente da Central das Cooperativas de Brasília, dentre outras coisas, falar na construção de dois biodigestores na planta do complexo de produção deles. Ou seja, além de plásticos e outros recicláveis, estão reciclando os resíduos orgânicos, que representam sempre a maior parte dos resíduos sólidos urbanos em qualquer lugar do mundo. Além da provocação para atuar mais nas redes sociais lançada a todos os presentes, tivemos muitas outras boas notícias dos avanços desde que o Fórum retomou os seus trabalhos, durante a pandemia, buscando ajudar os catadores que estavam passando por grandes dificuldades, na época, para coleta dos materiais.
Quanto tempo se passou? Oficialmente “apenas” quatorze anos, desde a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 02 de agosto de 2010. Porém antes disso, muitos falaram e fizeram, sem tanto eco quanto agora, mas com o mesmo empenho e propósito. Então me resta agradecer e comemorar os bons e maus momentos que passamos até chegarmos aqui.
Nada como o passar do tempo e os “ajustamentos da carga” do planeta Terra, devido o aquecimento global e outras consequências das ações humanas, que se intensificou com a pandemia e depois com várias outras catástrofes e eventos climáticos nele todo, atingindo também muitas pessoas, tendo as que pereceram e outras resetaram ou ressignificaram as próprias vidas. Então me atrevo a confirmar o ditado popular que diz “há males que vem para o bem”. E quem sou eu para contestar, pois concordo plenamente com isso.
Sobre ressignificar a vida, eu tenho sido uma dessas pessoas. Nos últimos cinco anos, seja por vontade própria em um intercâmbio (por sorte antes da pandemia) por problemas de saúde que me levou a uma cirurgia; um tombo com o pulso quebrado e um atropelamento, que além de um nariz quebrado, me forçaram ao lock down preparatório e solitário, pouco antes do surto de covid que se sucedeu, atingindo a todos.
Após as devidas recuperações, também das mudanças de estado civil, de nariz e de mentalidade, retomei o sonho da transição e atualização da minha carreira, que por um tempo havia sido no exercício da maternidade. Quis focar no que eu acredito e me dei conta, durante a segunda onda da pandemia, entre 2020 e 2021, ao me deparar com pessoas e movimentos alinhados à minha energia motivadora.
Entrei para o serviço público onde eu também consigo trabalhar em algo que eu acredito e amo fazer, a partir da minha segunda graduação com Tecnóloga em Gestão Ambiental, acrescentando propósito à minha formação jurídica anterior: a sustentabilidade, que com o passar do tempo me dei conta que a mesma se move e cresce à base de INOVAÇÃO, pura e simples: uma grata surpresa e que todos os dias me traz novos aprendizados.
Tudo isso para contextualizar o parágrafo inicial onde tudo começou para mim, há quatro anos atrás, quando me vi na possibilidade de interferir positivamente a favor da mudança dos paradigmas dados aos resíduos nas políticas públicas, ao dizer que não se trata de passivo ambiental e sim, insumos, matéria prima, ou seja ativos econômicos e com isso regenerar o planeta.
Desde quando me disseram que eu “falava grego” até que agora, que virou uma pauta querida e que, para a minha satisfação, pude contribuir em algumas dessas políticas, especialmente no que envolve as iniciativas de impacto socioambiental, me encontro trabalhando para fazer ainda mais, no que depender de mim. Todavia nem sempre é fácil e possível, visto que me faltam competências institucionais, embora tenha capacidade. Mas isso é outro assunto, que não vale gastar energia com ele no momento.
Me resta comemorar e agradecer pelos avanços que presenciei desde que cheguei e onde estou hoje, trabalhando com inovação juntamente com a sustentabilidade e afirmando que nada do que houve seria possível sem a mesma. A começar pela inovação cultural que percebemos diante da preocupação e empenho pelas adaptações, esperando estender a vida útil do planeta onde vivemos. Se não pode ser pelo amor, que seja pela dor e pelo temor da dor, mas enfim, após surgir a concepção de ESG, que com as devidas exclusões a respeito de práticas de greenwashing, se tornou um grande aliado do crescimento econômico sustentável e da natureza, se usado com sabedoria e estratégias bem intencionadas; sendo recomendável até para promover a inovação na gestão pública, tão debatida e esperada.
Lembrando que ESG pode ser definido basicamente como o exercício da governança socioambiental, voltado para que as empresas possam prosperar e crescer, sem os riscos que podem e devem ser evitados. Se houver as ações e escolhas certas, desde cadeia de fornecedores, respeito aos colaboradores, economia de insumos e de água, controle de emissões, gestão dos resíduos gerados, dentre outras práticas que materializam para os stakeholders que a empresa está dentro das conformidades, realizando ações ambientalmente, socialmente e politicamente corretas, atraindo mais consumidores conscientes que ditam as novas regras do mercado e protegendo os seus lucros.
Sim, minha gente, o mundo está mais consciente e ecologicamente correto pelo fato de agora a preocupação com o meio ambiente e a preservação da espécie humana, não só nos garantem a nossa existência, como também é capaz de gerar resultados financeiros, além de conservacionistas. Pelo menos dessa vez, também é por uma boa causa, não é verdade?
Enfim, entendemos que não comemos dinheiro e nem respiramos o nosso próprio ego. Falta ainda entendermos que a responsabilidade por um mundo melhor é de todos nós, da mesma forma devemos proceder com os resíduos que produzimos todos os dias. Inovação cultural é preciso. Por isso eu quero parabenizar ao Fórum Capixaba de Resíduos Sólidos pelas conquistas. Que venham muitas outras conquistas e dias cada vez melhores!
É hora de REGENERAR nossa cultura e por conseguinte, o Planeta.
Base 22 Ambiental - Consultoria, Gerenciamento, Projetos e Comércio de Resíduos.
4 mParabéns Millena pela excelente dissertação sobre o evento importante para nosso segmento de trabalho. É necessário que cada vez mais, essas oportunidades venham para disseminar e garantir que a população mundial seja dirigida para as práticas sustentáveis de viver, respeitando o nosso "LAR PLANETÁRIO". Abraço sustentável.
Policial Federal, Papiloscopista, Professor, Consultor Ambiental, Consultor Político e Químico.
5 mBom ver nossa Ibiraçu muito bem representada pela ASCOMÇU, na pessoa da querida amiga presidenta Ana Paula😉🤝
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5 mFoi muito muito bom mesmo, como coordenadora posso dizer que esse foi uma das reuniões mais marcantes do Fórum, na qual compartilhamos vitórias e refletimos sobre nossos desafios de uma forma muito colaborativa. Gratidão por compartilhar suas impressões , elas nos motivam a prosseguir.