Do que é feita a Liderança Servil: uma lista aberta

Do que é feita a Liderança Servil: uma lista aberta

Em algum lugar do passado, liderar era sinônimo de somente tomar decisões, gerenciar recursos, ditar o ritmo e ordenar as estruturas. Esta newsletter é para quem acredita na evolução desse modelo tradicional e ultrapassado de liderança. Os textos que seguirão aqui pretendem alcançar os líderes que têm coragem de se reinventar, de agir com autenticidade, de desenvolver organizações para alto desempenho, como de aprender novos papéis que incluem (mas não se limitam a) ser inspiração para mudanças ágeis e necessárias, ter franqueza para enfrentar os problemas, trazer as pessoas junto, criar espaços para vivências e opiniões diversas, apontar os caminhos, mas também fluir com as novas rotas. É um espaço para discutir práticas e iniciativas que tragam, ao mesmo tempo, resultados para os investidores e impactos positivos para a sociedade. Não é pouco e não é fácil, até porque, “mudar é a única constante”.

A partir das minhas vivências em diferentes empresas, culturas e países, aliadas a meus estudos, aprendizados, erros e acertos, quero propor que pensemos juntos: como conduzir a convergência entre estratégia e execução, onde o insight encontra a inovação e a empresa encontra a evolução? Com isso, podemos todos almejarmos ser Changemakers. 

Vem comigo, nesta jornada não há espaço para folga (slack) ou para a inércia. Clique no botão “Assinar” (no topo, à direita) e contribua com seus comentários. 

Do que é feita a Liderança Servil: uma lista aberta

A transformação dos modelos de trabalho, especialmente desde a eclosão da pandemia de Covid-19 em 2020, trouxe entre seus efeitos colaterais a necessidade de repensar as estratégias e perfis de liderança. E, se a Liderança Servil ficou mais relevante com a pandemia, é porque já o era antes. Na primeira edição desta newsletter falei sobre os motivos pelos quais o modelo de chefia narcisístico, distante e autocrático com o qual convivemos por décadas está fadado ao insucesso e à extinção. Agora, quero fazer um convite para olharmos para um conjunto de habilidades que são esperadas dessa nova liderança. Não tenho a pretensão de esgotar o tema aqui, mas de abrir um espaço para pensarmos em algumas características* que eu reconheço como essenciais nas lideranças contemporâneas. 

  1. Escuta: concentrar-se em se conectar com seu time, ouvir atentamente até mesmo as entrelinhas, e ajudar as pessoas a crescer.
  2. Empatia: fazer da sua equipe sua prioridade, aceitar as pessoas pelo que elas são, conhecer seus pontos fortes e a desenvolver e ser um facilitador desse processo.
  3. Cura: reconhecer que cada pessoa tem uma história e, algumas vezes, experiências traumáticas e tóxicas em trabalhos anteriores. Criar um ambiente de trabalho saudável e um senso de propósito compartilhado pode transformar essa relação e levar sua equipe muito mais longe.
  4. Autoconhecimento: ter a humildade de conhecer seus pontos fortes e fracos, e investir tempo e energia no seu desenvolvimento pessoal e autoconsciência. 
  5. Persuasão: não é sobre mandar, é sobre entender as opiniões e preocupações de cada pessoa, e construir consenso para que todos sintam interesse genuíno no sucesso da equipe, da empresa ou do projeto.
  6. Visão: saber para onde está indo como líder e para onde quer conduzir a empresa. Criar uma visão compartilhada de futuro, sem perder o resultado atual de vista.
  7. Perspectiva: a capacidade de criar contexto, aprender com erros para afinar os processos de forma coletiva (e não punitiva) e usar as experiências do passado para antever e evitar problemas.
  8. Exemplo: as ações da liderança definem o tom da equipe. Uma liderança servil forma uma equipe servidora e colaborativa.  
  9. Compromisso com o crescimento das pessoas: desenvolver sua equipe em seu papel atual e na preparação para papéis futuros.
  10. Senso de Coletividade: a confiança entre as equipes gera um senso de coletividade para focar nos clientes e no crescimento dos negócios.

*Todas essas características foram coletadas, pesquisadas, colhidas em artigos e textos diversos. 


Erika Scaffa

Legal Executive / Senior Legal Manager

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Excelente reflexão, Ricardo Oberlander. Os Líderes devem se adaptar às mudanças e às novas dinâmicas de cooperação e trabalho. Fico feliz por estarmos caminhando para um modelo de liderança menos diretiva, mais inclusiva, empática e participativa.

Nuno Lopes Alves

Group Country Manager, Brasil | LinkedIn Top Voice | Conselheiro | Mentor de Startups

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Reflexão muito válida, Ricardo. Realmente, nos tempos em que vivemos, esse antigo modelo de liderança já não se encaixa mais (e será que fez sentido, mesmo no passado?). A humanidade, o respeito e a empatia devem ser os guias da liderança, em qualquer empresa ou projeto. Obrigado por compartilhar seu ponto de vista. Um abraço!

Mônica Granzo

Founder e CEO da Smarkets - TOP 1 Marketplace B2B

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Liderar é um desafio, mas um prazeroso, que nos alegra a cada conquista e nos ensina dia após dia. Acredito no poder da mudança, da participação e valorização de uma boa equipe e que qualquer trabalho feito em conjunto por pessoas que compartilham do mesmo objetivo tem muito mais chances de obter sucesso!

Leandro Bocanera

Build Entertainment Agency at BIGO & TIK TOK

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Amazing, muito bom mesmo amei ler isso!!! Thanks

Rogerio Garber

Socio Fundador da Horus - Conselheiro do Conselho Federal de Estatística CONFE

2 a

Ricardo Muito boa reflexão Obrigado por compartilhar

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