DOSES DE REFLEXÃO
Nossa mente é crédula
A neoplasticidade de nosso cérebro é algo inimaginável, imensurável, adaptável, resistente, ao mesmo tempo flexível e tantas possibilidades mais.
A nossa mente é o receptáculo de todas as nossas impressões audíveis, visuais, cinestésicas. E a absorção de tudo que vivenciamos, pelos nossos três canais primordiais de recepção, é implacável. Por 24 horas, dormindo ou acordados, estamos à mercê de estímulos, sejam eles sonhos, pesadelos, pensamentos, informações, desafios!
A modernidade, a tecnologia nos trazem muitos benefícios em todas as áreas, isso é inegável. Ao mesmo tempo em que sobrecarregam nosso HD interno (e, aliás, o cérebro humano se mostra, desde que o mundo é mundo, o maior computador que existe), contendo uma capacidade de armazenamento extraordinária. Tudo que foi criado no plano material em que vivemos é fruto de uma cabeça pensante.
Depois da criação da vastidão do Universo, por uma obra divina, o que temos aqui neste nosso habitat é resultado de atitudes e ações de um SER inteligente (ou nem tanto e nem sempre)! E, na imensidão desse mundo disruptivo em que vivemos, usufruímos de tudo que vem a nós.
Tudo parte de uma ideia. Que pode fenecer se não for levada adiante ou se transformar, de maneira a impactar o mundo e seus habitantes.
Limitando-me a falar do Planeta Terra, que é o nosso lar, temos o grande privilégio de terem chegado até aqui as filosofias de grandes pensadores que nos deixaram um legado que até hoje influencia nosso modus vivendi!
Desde o homem primitivo, que descobriu o fogo, atritando dois pauzinhos, até a criação da tão falada Inteligência Artificial, tudo partiu de uma ideia, que se transformou em uma ação, em uma atitude.
E aí cito a célebre frase atribuída ao cientista francês Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794), do final do século XVIII, que diz “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
O que Lavoisier quis dizer com isso? Sem entrar no mérito da ampla explicação científica que ele dá, dizer que nada se cria, tudo se transforma, é reconhecer que a física não aceita a criação espontânea de matéria e de vida. Trazendo essa ideia para a mente humana, podemos afirmar que “tudo se transforma em nossas vidas”. Nada, naaaada é estático!
Nota da autora: Momento descontração... para quem se lembra, temos a frase do famoso Abelardo Barbosa – o Chacrinha, que eternizou o “aqui nada se cria... tudo se copia”.
Partindo da premissa de Lavoisier, “tudo está aí” e des- de sempre vem sendo transformado por mentes inteligentes que deixam sua contribuição para a humanidade.
Através de tentativas, experimentos, ensaios, erros e acertos de alguém, hoje vivemos a era que busca trazer facilidades, fomentar o conhecimento, compartilhar descobertas, aprimorar o que já existe para o tão ansiado bem viver e equilíbrio do homem.
Por falar nisso, nesse imenso tear que é a vida que construímos, onde ficam as emoções, o coração, os sentimentos, a empatia, a missão, a solidariedade?
Esse é o ponto!
Aliás, reitero aqui que tudo que partilho com você, leitor, NÃO É a verdade absoluta. É apenas o expressar do meu pensar, sentir e querer. Humildemente exponho minhas ideias num papel, condenso neste que é chamado de livro, com a intenção de levar a uma reflexão (em doses... como diz a chamada desse capítulo, rsss). E se o que aqui exponho tocar o coração de uma única pessoa, já ficarei feliz. Procuro sempre me informar, cada vez mais (haja tempo para aprender o tanto que almejo – me sinto uma gota no oceano...) para que, ao adquirir conhecimento, eu possa me inundar de doses de reflexão que me tornarão uma pessoa com mais sabedoria.
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E, claro, com isso, vou aprendendo a conviver melhor comigo mesma e me tornando em quem tem algo a dizer. E, ao me tornar em alguém que, por pouco que seja, possa vir a acrescentar algo, me elevo mental e espiritualmente.
Você, leitor, deve estar pensando: “ô coroa presunçosa!!!”; “ô velha exibida!!!”
Pois digo que, do alto dos meus quase 7.2 (neste 2 de abril de 2024), percebi que posso me expressar sem filtro, me importando não com o que dizem de mim, e, sim, com quem diz sobre mim. Lição apreendida com meu saudoso pai, o folclórico Romeu Ítalo Ripoli, falecido há 40 anos, porém seus ensinamentos reverberam em mim até hoje.
E, ao não ter amarras para dizer o que penso, eu somo o fato de que, para que eu viva plena, em equilíbrio e em paz, preciso me admirar por minhas ações e comportamentos, me amar como corpo, mente e alma e me respeitar, irrestritamente.
Dessa forma, fico independente de me sentir mal por julgamentos que porventura poderiam me desagradar. A primeira aprovação que devemos ir atrás é a nossa mesma. Porque quando nos julgamos e não nos aprovamos por nossos pensamentos, palavras e ações, vem aquele sentimento que devemos extirpar da vida – a culpa!
A saber... Críticas construtivas são sempre bem-vindas, e, mesmo que eu não goste, dependendo de quem vier, vou querer saber o fundamento da crítica e, se preciso, onde posso melhorar.
Retornando à minha pergunta feita há pouco (já que viajei aqui me explicando, rsss), cadê a emoção, o coração, os sentimentos, a empatia, a missão, a solidariedade?
Nesse mundo de “meu Deus!”, sinto que as pessoas prescindem, cada vez mais e mais, de acolher a sua essência, expressar seus sentimentos, exercitar a vulnerabilidade, compartilhar a compaixão, descobrir seu propósito de vida, acender sua luz interior, entre tantas outras carências.
Transito numa egrégora de muita gente decidida, re- solvida, com sua missão definida, por conta do programa
Sintonia da AllTV, razão primordial por estar escrevendo esta obra.
Mas... porém... todavia... contudo... (lembram dessas conjunções adversativas do nosso tempo na escola?) conheço e converso com muitas pessoas que se sentem perdidinhas, sem razão para se levantar de manhã, não sabem o que estão fazendo aqui, não têm alegria de viver.
Ainda não descobriram seu Ikigai – sua razão de SER, ESTAR e FAZER, neste plano, segundo uma filosofia japonesa, descrita pela querida Chieko Aoki em sua entrevista no talkshow Sintonia.
Nota da autora: O conceito de Ikigai surgiu no Japão, especificamente na ilha de Okinawa, que é conhecida por ter uma das maiores populações de centenários do mundo. Acredita-se que ele tenha sido criado por pessoas dessa região como uma forma de explicar a longevidade e a qualidade de vida que eles experimentavam ao descobrirem o “para que” estão aqui. Fonte: Google.
Fica aqui a pergunta...“O QUE TE MOVE???” ...“PARA QUE” você acorda todas as manhãs?
Think about it...
Betth Ripolli
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6 mEsse artigo tem a propriedade de mexer conosco e nos fazer pensar no nosso proposito de vida ! Eu, com 55 anos, demorei uns 40 para entender o porque eu vim para a Terra e o que tenho que fazer aqui , que legados tenho que deixar ! Não é facil, mas garanto que depois que descobrimos, a vida fica mais alegre !