Doutor(a), o que você tem feito para acompanhar as mudanças no comportamento do seu paciente?

Doutor(a), o que você tem feito para acompanhar as mudanças no comportamento do seu paciente?

Doutor(a), a Medicina é uma ciência milenar, e está em constante evolução.

No Ocidente, os primeiros relatos médicos possuem mais de 2.500 anos e contam os experimentos de Hipócrates, numa época em que se acreditava que os males do corpo eram consequência de um desequilíbrio dos líquidos presentes no organismo.

⚗ As técnicas médicas acompanharam a expansão do Império Romano e passaram por retrocesso na Idade Média; na Idade Moderna e Contemporânea, a Medicina evoluiu extraordinariamente ao se aliar à descoberta de outras ciências como a biologia, a física, a farmácia e a química.

Medicina também é ciência humana e, desde modo, também caminha junto com a própria sociedade.

Houve tempos em que a religião proibia a dissecação de cadáver - o que dificultou o avanço da anatomia; hoje, a Internet entrega na palma de nossas mãos a plenitude do conhecimento humano.

A sociedade está evoluindo, a tecnologia está evoluindo, as pessoas estão mudando seu comportamento... e você, Doutor(a), o que tem feito para se adaptar?

Para compreendermos melhor o cenário, vamos aos dados.

Nos anos 80, havia 1.15 médicos para cada 1.000 brasileiros. Em 2015, a razão era de 2.11.

Hoje, segundo o relatório de Demografia Médica do CFM de 2023, esta proporção já está em em 2.65 médicos por mil habitantes.

É fácil perceber que a densidade de profissionais médicos mais do que dobrou em 40 anos. Adicione a este contexto outro fator relevante: o paciente está empoderado com tecnologia que lhe entrega informação e decisão de escolha. Sim, as pessoas mudaram a forma como procuram e elegem um médico para tratar de suas queixas de saúde, ou para atender seus interesses em qualidade de vida.

Antigamente, existia "o médico da cidade" ou "o Doutor da região". Eram poucos os especialistas em cardiologia, angiologia, neurologia, oncologia, gastroenterologia ou cosmiatria. As pessoas não tinham extenso acesso às técnicas médicas, e mal podiam compreender como era realizado um procedimento cirúrgico - por exemplo.

Hoje o mercado oferece aos pacientes a geriatria, a medicina esportiva, a nutrologia, genética médica, neurocirurgia, reumatologia pediátrica, a medicina reprodutiva e muito mais especialistas e serviços médicos, para dar solução às mais diversas queixas e atender aos inúmeros interesses de uma sociedade moderna.

As associações e as sociedades de especialidades aperfeiçoaram suas atuações, assim como se aperfeiçoaram as exigências, as vedações, a regulamentação e a fiscalização sobre o exercício da medicina e a prestação de serviços de saúde.

O mercado médico mudou, e vai mudar ainda mais ao longo dos anos. E as pessoas (os seus atuais e potenciais pacientes) acompanham estas mudanças, de forma cada vez mais intensa.

Diante de uma gama extensa de profissionais especializados, além de médicos generalistas, que são acessíveis aos pacientes através de uma simples pesquisa no Google, ou uma rápida busca nas redes sociais: as pessoas não estão mais limitadas escolher entre poucas opções.

E o que uma pessoa faz diante de inúmeras opções de escolha? Ela busca diferenciação, e elege critérios (muitas vezes não racionais) que justifiquem escolher uma opção em detrimento de outra. É assim que funciona hoje com o seu paciente, Doutor(a).

E o que o paciente valoriza no médico, além da sua técnica médica?

Posso listar os elementos, que chamo de camadas de valor:

  • atenção plena em toda a jornada de atendimento, do pré ao pós-consulta;
  • a disponibilidade do médico, com acessibilidade da equipe;
  • o cuidado e o acolhimento, pelo médico e pela sua equipe;
  • a conveniência, a comodidade e o conforto, durante a experiência do diagnóstico e do tratamento.

O paciente, em sua dimensão de "cliente de serviços de saúde", considera que a qualidade do profissional médico é um elemento mínimo e obrigatório. E tanto faz se ele usa o plano de saúde ou paga do próprio bolso: o paciente quer mais do que qualidade técnica médica. O paciente quer tranquilidade e segurança na jornada, quer estabelecer uma relação de confiança e admiração com o médico, quer fluidez e ser conduzido ao próximo passo.

O paciente quer um médico que o escute, que tire suas dúvidas, que valorize suas opiniões, crenças e valores pessoais. O paciente espera do médico que ele seja gentil e humano no atendimento.

É disto que tanto falo, quando me refiro a "aplicar camadas de valor à qualidade da sua técnica médica", Doutor(a). E o seu paciente valoriza isto, ele quer e busca por isto - neste mercado de muitas opções pra ele, e de concorrência acirrada pra você.

Já é de amplo conhecimento que, nos últimos anos, a profissão médica tem assistido mudanças significantes nas suas estruturas." - Hideraldo Cabeça, 1º secretário do CFM.

A verdade é que, seja você um recém-formado em Medicina ou um experiente médico, o seu desafio é um só: posicionar-se adequadamente neste mercado de saúde cada vez mais concorrido, de modo a praticar a Medicina com ética e qualidade, ao mesmo tempo que eleva sua valorização profissional. Tudo isto com segurança financeira e qualidade de vida. Um grande desafio, hein?

O mercado de trabalho da medicina muda constantemente, conforme a sociedade e o mundo redor dela se transformam.

O seu paciente mudou de comportamento e de valores: o que você tem feito para mudar o seu comportamento e o seu posicionamento e, assim, evoluir e se destacar?

A resposta a esta pergunta é o que decidirá o futuro do seu consultório médico, Doutor(a).

Por tudo que já foi dito, é fácil compreender que, na perspectiva do paciente: um bom diagnóstico é um “serviço comparável” - uma commodity, praticamente. E como toda pessoa que se comporta como cliente, quando o seu potencial paciente “compara iguais”, ele equipara - e, ao equiparar você com os demais, o paciente tende a buscar o preço como fator diferencial na sua tomada de decisão.

Os dados são eloquentes, e foram levantados recentemente para os médicos paulistas pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP):
"Apenas 2% dos médicos paulistas vivem exclusivamente de pacientes particulares. É uma elite cada vez mais reduzida, pois no início dos anos 80, a proporção era de 10%. Antes da chegada dos planos de saúde e seguradoras médicas, era de 80% - os 20% restantes ficavam por conta dos famosos IAPs (os Institutos de Aposentadorias e Pensões, criados no governo de Getúlio Vargas, e pelos serviços de saúde pública).
Outro dado interessante é que a atividade médica em consultório caiu 19% no estado de São Paulo, em relação a 1995. Cada vez mais, os médicos são empregados dos outros: 67% trabalham para a rede pública, e 60% trabalham para a rede privada. Apenas 55% ainda continuam com consultório particular.
Essas porcentagens mostram o que já é sobejamente conhecido: a grande maioria dos médicos tem mais de um emprego (em geral, três a quatro empregos), para poder atingir um poder aquisitivo satisfatório. Apesar dessa situação estressante e de excesso de trabalho (são comuns as jornadas de 12 a 14 horas entre os médicos, sem contar os inúmeros plantões de 24 horas ou mais, uma ou mais vezes por semana), a remuneração média do médico brasileiro é baixa e continua caindo.
A perda do status liberal tem uma implicação importantíssima: o médico não tem mais controle sobre o quanto deseja cobrar por seus serviços. Nem mesmo os médicos autônomos (com consultório próprio) têm esse privilégio, pois 98 ou 99% das consultas e outros atos médicos são pagos pelos planos de saúde, seguradoras e cooperativas médicas, e são eles que determinam os honorários."
Fonte: artigo escrito pelo médico Kléber Ribeiro Melo (CRM-PR 23015)        

💎 E eu tenho certeza que você não quer estar na 'briga pelo preço', certo?

Isto porque você sabe que "jogar o jogo do preço baixo" empurra você para o atendimento por planos de saúde, leva você a fazer jornadas estressantes e cansativas em clínicas populares e em plantões hospitalares. Você sabe que a "batalha do preço" não é o caminho da valorização pelo paciente, e esta 'briga' afasta você e seu consultório da "percepção do valor diferencial".

Agregar camadas de valor, Doutor(a)!

Nunca mais esqueça disto, quando estiver pensando em como se diferenciar no mercado; quando estiver procurando uma maneira eficiente de captar, reter e fidelizar pacientes em seu consultório particular.

Como já dito, o seu conhecimento médico é uma fração (uma fração importante, claro!) do que o paciente percebe como valor em você e no seu consultório.

💎 Mas como fazer isto?

Com estratégias profissionais de gestão, intencionalmente implementadas em seu consultório médico. É isto mesmo, para se diferenciar e ter sucesso profissional, a realidade atual exige que você seja mais do que médico, exige que você seja médico e gestor.

Eu sei que você já dedicou intensos anos de estudo para se forma como médico de qualidade. Mas, infelizmente, existe esta falha na sua formação profissional: você não aprendeu a ser gestor.

⁉ E esta falha tem impedido você de dedicar tempo e energia ao importante nível estratégico, ao aprimoramento da gestão do seu consultório. Não duvido que você tenha se achado "ocupado demais" com o operacional, 'sem tempo' para ajustar os processos e as rotinas em seu consultório.

Sem medo de errar, eu digo: negligenciar a gestão é um grande erro. Um erro que impede seu consultório de escalar e decolar.

👨🏼⚕️ Se você, Doutor(a), não deseja cometer mais este erro; e se você quer entender como se posicionar e se diferenciar na disputa pela atenção e a preferência dos pacientes - para ter sucesso nesta realidade que se impõe -, eu digo: há um método desenhado com as melhores estratégias, técnicas e ferramentas para você dar um salto de qualidade à Gestão do seu Consultório, e para fortalecer o seu Posicionamento Médico diante dos pacientes.

E estas estratégias, técnicas e ferramentas são entregues (executadas e reforçadas), todos os dias, a médicos como você: que querem se ver livres de planos de saúde e plantões, ter tempo de qualidade e liberdade de decisão para exercer a Medicina em que acredita, com resultados e satisfação para seus pacientes.

💎 Estou falando de um programa de mentoria (não é curso, hein!?) exclusivamente desenvolvido para a classe médica.

Por isto, eu convido você a conhecer a Jornada Médico de Alto Valor, este programa de mentoria para médicos e médicas, com capacitação e acesso imediato a inúmeras ferramentas de implementação imediata: banco de mensagens, roteiros e scripts, manuais e guias, frameworks e templates, modelos de documentos, planilhas, workbooks e playbooks rotinas e funis etc. - tudo de forma prática e simples, com resultados a partir dos primeiros dias. Isto porque, como mentorado, você terá suporte direto e o acompanhamento dedicado feito por mim, Camila Bristot.

💎 Na Jornada MAV, você não estará sozinho diante dos desafios e no enfrentamento das dificuldades do dia a dia do seu consultório.

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