Doze anos até aqui
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Doze anos até aqui

A gente conta quanto tempo tem de profissão pelos anos de experiência na área ou pelo tempo após a formação? Permitam-me, neste primeiro artigo, contar pelo tempo de experiência. Pois é, doze anos. Tudo começou com um garoto que, quando ainda estava no ensino fundamental, olhava os carrinhos de brinquedo na estante e via a máquina de escrever de sua irmã como o principal “brinquedo” das tarde após o colégio.

Isso mesmo, máquina de escrever! Pasmem! Eu tive acesso à máquina de escrever e também ao mimeógrafo. Quem não lembra daquelas provinhas de escola com letras roxinhas e um cheirinho leve de álcool? Mas voltemos à máquina de escrever.

Era com essa máquina de escrever que eu editava (e isso eu só sei o que é hoje) um jornalzinho feito com folhas sulfite, com algumas ilustrações e recortes de jornal presos com cola. Não tinha tamanho tabloide, não era A4, nem nada. Era menor que isso. Como uma versão pocket, de bolso. Havia a quantidade de um exemplar. Porque eu apenas distribuía em casa.

E tudo isso me empolgava em fazer. E mal sabia que já estava me moldando para o futuro. Foi quando, depois de ficar indeciso entre jornalismo e publicidade, escolhi a primeira opção. E como eu fui e sou feliz com a carreira.

Há 12 anos, universitário, cara pintada dos trotes e ainda tímido, integrava a equipe de jornalismo de uma prefeitura. E lá fiquei como estagiário até terminar minha formação, em dezembro de 2008. Foi quando o frio na barriga falou muito alto porque vinham as incertezas: busca pelo primeiro emprego, formação recente e sem tanta experiência profissional (digo, formado mesmo, aquela coisa sabe?).

Colei grau no mês seguinte, quando começava um novo ano. Isso foi em 2009. Tive o convite para ser freelancer de uma revista. E lá trabalhei até vir o convite para uma nova assessoria de imprensa em outra prefeitura, que abriu muitas portas até os dias de hoje.

De lá até os dias de hoje foram reportagens especiais para três grandes empresas de jornalismo (de SP, Vale do Paraíba e Litoral Norte), pautas bacanas e reconhecimento. O que me fez caminhar para atuar agora em agência de comunicação, com clientes da capital paulista. São desafios que, talvez, há 12 anos, eu não pensava em executar.

Mas o mais importante é que, hoje com 30 anos, ainda mantenho a inocência daquele garoto que editava jornal na máquina de escrever. Sempre disposto a aprender, gentil com o próximo, grato pelas conquistas e nunca desanimando após qualquer revés que a vida impõe.

A gente aprende que sempre o dia seguinte pode e deverá ser melhor. E para tomar decisões na vida é como fechar uma boa reportagem: sempre apurar todos os fatos e ouvir os especialistas e personagens envolvidos. Que venham os próximos 12 anos.

Muito bom seu texto....parabéns!!

Liv Soban

Master in Marketing, Communication Specialist, Writer, and founder of Liv 360º

7 a

Muito amor e vidaloka envolvidos, sempre.

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