E se não passar?

Durante CLB de Pijamas, destacou-se que a inovação não necessariamente está relacionada ao que vem a seguir, mas sim às mudanças que podemos buscar dentro de nós mesmos:

 "O que queremos manter dessa história? A mente vai direto para o que queremos criar de futuro, qual o comportamento que vai emergir. O que essa crise revelou? O que é mais importante prá gente enquanto espécie? Vejo como o grande reinventar da inovação. Menos pressa, menos 'filosofia do amanhã' e mais um futuro construído no presente" - (Victor Cremasco, Mandalah)

Esse é um insight poderoso.

Muito do que vivemos escutando em conversas são frases do tipo "quando a crise passar...", "quando voltarmos ao normal...", "quando a vacina chegar...", “quando não tivermos mais medo...”, “quando tivermos condições...”. "Depois das eleições... etc etc etc.

Completamos mais de 1 ano e o cenário aqui no nosso país aparenta estar ainda mais caótico.

E se demorar ainda mais do que pensamos?

E se ao invés de um "alívio", essa seja a realidade daqui em diante? 

Meio que cada qual levando a sua vida, a seu modo, com ou sem empatia, aglomerando por aí ou em casa, cuidando de não espalhar o vírus ou não. Acreditando em receitas mirabolantes, crendices, e deixando a politização tomar conta do destino de quem chora ou não suas perdas, sejam elas quais forem.

É duro pensar dessa forma, mas talvez esse seja um dos grandes aprendizados velados desse momento: reaprendermos a ressignificarmos o PRESENTE, e principalmente nossa relação conosco e esse mundo de HOJE e de AGORA.

É hora de trocar o "QUANDO" por "COMO", e esse que seja, de como queremos viver e ressignificar um dia de cada vez, transmutando em boas frequências, aquilo que é nosso melhor como humanos, como cocriadores nesse universo imenso.

Photo by @phantamos

#euconsciente #eucomigo #gratidão