Economia: O que foi e o que será.

A economia brasileira fechará 2024 crescendo próximo a 3,5%, o que irá representar excelente desempenho frente ao nosso potencial de 2,2% a 2,5%. O desemprego está baixo (6,1%) e a renda alta. A forte expansão para o PIB decorreu, em parte, pelas transferências de rendas (gastos públicos), tornando o consumo das famílias um dos motores do crescimento, de 5,1%, no acumulado do ano até setembro, em relação ao igual período de 2023. 

A festa acaba aí. A inflação deverá atingir IPCA em torno de 5%, acima da meta cheia de 4,5% e, ainda, com fortes perspectivas de altas nos primeiros meses de 2025. O dólar norte-americano fechou em 6,17, o que acumulou desvalorização de 27%, em 2024. A taxa de juros Selic, de 12,25%, deverá subir dois pontos percentuais nas duas primeiras reuniões do Copom, segundo o Banco Central.  

Do lado fiscal, o déficit primário fechou em R$ 192,9 bilhões (a promessa do governo era de déficit zero), fechando o resultado nominal, que inclui as despesas com juros nominais, em R$ 1.111,0 bilhões, no acumulado de 12 meses até novembro. 

Para 2025, o Relatório Focus de 30 de dezembro estima crescimento da economia em 2%, IPCA de 4,96% e Selic de 14,75%.

Como o final de ano serve para renovar as esperanças, desejo mais crescimento, menos inflação, desemprego e déficit fiscal. Assim, o dólar norte-americano ficará menos volátil. Não esquecendo também de menos ruídos desnecessários e mais promessas cumpridas.   

 

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