Educação - Um caminho diferente

Educação - Um caminho diferente

Faço parte de um grupo de mensagens de palestrantes, sendo composto por profissionais, com mais de 20 anos de atuação, outros 10, alguns com 5 e outros com menos tempo, como eu.

Geralmente as postagens ou conversas são sobre o que cada um está fazendo, os eventos, algumas ideias e sugestões são solicitadas e compartilhadas.

Raramente, assim como nesta manhã, um bate papo, ingênuo, descamba para a discussão ideológica e críticas severas a pessoas, e assim crenças são defendidas como se fossem a única e melhor opinião do mundo. 

Hoje foi levantado o nome de uma pessoa que tinha sua atuação na área educacional, com muitos títulos, honrarias, respeitado internacionalmente no mundo da pedagogia.

Houve quem defendesse e quem não fosse muito partidário do nome.

Como sempre faço, gosto de olhar para frente, respeitando o passado, e trazendo números e fatos que condizem com o momento atual e como estão contribuindo na preparação de crianças e jovens.

A universidade de Chicago, há 15 anos, mediu o quanto adolescentes retém de conteúdo, e chegou a 6,33%, o que significa que 93% é perdido.

O que mostra um sistema de educação ultrapassado.

Isto, por volta de 2004, apenas lembrando que o Smartphone estava ainda engatinhando, e muitos aplicativos ainda nem existiam.

Hoje acredito que este número deve ser menor ainda.

No Canadá, as crianças até 10 anos, não fazem prova, elas são apresentadas continuamente, ao exercício da CIDADANIA, ao respeito pelo próximo, pelas regras de convivência. Os adolescentes, no segundo grau, precisam prestar 60 horas por ano de atividades voluntárias. Olha só que excelente seria se aplicássemos isto no nosso Brasil.

Na Finlândia, raramente há tarefas para fazer após o horário normal de aula, afinal não se pode medir o aprendizado de alguém, apenas pela sua capacidade de decorar e depois reproduzir num pedaço de papel o que lembrou.

Tem um exemplo que gosto muito.

O aluno de uma escola, criada para ser diferente, avisou o dono desta instituição, que pretendia quebrar as os vidros de algumas janelas. O proprietário perguntou: "Você quer minha ajuda?". Os dois saem quebrando vidraças. Depois de um tempinho o dono da escola pergunta: "E agora, como vamos fazer para pagar pelos prejuízos?" O proprietário sugeriu, "Eu tiro um pouco do meu salário e você um pedaço de sua mesada?" O menino concordou e assim foi feito.

Opinião sem ação não muda nada. Continuando.

Também tenho exemplos de uma profissional que atuou por 29 anos, com crianças até 10 anos, na rede municipal de uma cidade de 300 mil habitantes.

Em um deles, ela pegou uma criança, que morava na periferia, precariamente, o levou para sua casa, raspou seu cabelo, eliminando os piolhos, deu banho, colocou roupas de seus filhos e o alimentou. 

Assim como outros tantos exemplos, neste último é possível perceber o quanto esta professora se importava, real e verdadeiramente. Excelente ser humano e para minha felicidade, minha mãe.

São alguns exemplos de um caminho diferente, proposto por outros pensadores, que com outra visão, conseguem perceber as necessidades distintas, que são e serão imprescindíveis para um mundo melhor.

Em uma palestra que fiz, recentemente, para equipe de professores, deixei a seguinte pergunta no final:

Você assistiria sua aula?

É momento de trabalhar com a Imprevisibilidade, com as múltiplas inteligências que existem, com a capacidade que um professor têm de influenciar, provocar, estimular, de preparar um ambiente propício.

Esta maravilhosa profissão, assim como tantas outras, exige, à partir deste momento, Criatividade.

Ótima semana.

Meus contatos: https://linktr.ee/marceloseverichpalestrante

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