Educando os filhos para o Mundo Corporativo Competitivo

Educando os filhos para o Mundo Corporativo Competitivo

É comum durante a semana de trabalho dedicar horas analisando currículos para preencher vagas de trabalho na empresa. Também é comum se deparar com muitos que não se enquadram no perfil pré definido. E quando inicio uma entrevista percebo uma lacuna gigantesca entre o que solicitamos e o que chega para ser analisado.

Há tempos tenho aproveitado esta oportunidade para fazer uma analogia entre as pessoas que entrevisto e a educação do meu filho. Pois, me deparo com jovens que tem entre 20 e 30 anos, com muita dificuldade de se expressar, com limitações para estabelecer conexões, com baixo nível de educação, formação precária e com baixo interesse em projetos.

Isso me despertou, e tenho pensado cotidianamente o que posso fazer para preparar melhor meu filho para um futuro corporativo. Apesar do fato de que ele tomará muitas de suas decisões e que seu espírito empreendedor fará diferença no futuro, encarei o desafio de fazer com que ele entregue mais do que as pessoas esperarão dele. Poderia permitir que ele crescesse livre, e fizesse as escolhas e tomasse decisões por tentativa e erro. Mas considerando meu conhecimento, e que não poderei transmitir a ele por osmose, comecei esse movimento.

Ele é muito jovem. Tem apenas 5 anos.

Mesmo assim, sempre em nossas conversas, demonstro seriedade e respeito. Tenho falado sempre para ele sobre hierarquia e respeito. E o mais legal é que ele entendeu muito bem. Através de um jogo de estratégia, onde um grupo de guerrilheiros tem que recuperar o prisioneiro do outro, entendeu as diferenças de patentes. Muito comum nas empresas. Entendeu que decisões precipitadas de levam para um campo minado. Que o soldado quando  ataca o general volta mais cedo para casa. E o mais legal, é que esses pequenos são rápidos e entendem o jogo em pouco tempo.

Mas voltando para o mundo corporativo, meu desafio hoje é educá-lo com um olhar no futuro. Já sei o homem que desejo entregar para a sociedade. Sóbrio, empreendedor, educado, que fale bem em público, que não intimide com desafio, com censo de localização no mundo, humanitário, que entenda sobre pessoas, mas que sobretudo saiba tomar decisões sobre fatos. Não farei suas escolhas no futuro, ma haverá muito de mim nas decisões que ele tomar.

Um abraço a todos e até a próxima!

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