Ei, doutor! Dá para melhorar (ainda mais) sua marca pessoal. Veja cinco dicas.
Quanto mais leio mais me convenço que todos nós precisamos tratar nosso nome, a nossa marca, como patrimônio a ser lapidado. E as marcas, mesmo as pessoais, têm valor. Algumas valem dinheiro, outras o mais sutil deles: credibilidade. Com ela, admiração, respeito, fidelidade, e por aí vai. Tô fazendo esse nariz de cera, como se diz o jargão jornalístico, pra contar uma história que vivi na semana passada. Fiquei em dúvida se deveria contar, mas acho que vale a reflexão.
Depois de uns dois meses finalmente consegui horário com uma médica muito bem recomendada por pessoas próximas a mim. Óbvio que antes de ligar dei um Google nela e stalkeei as redes sociais só de curiosidade. Mesmo sem conhecer me pareceu atualizada em sua especialidade.
Marquei o primeiro horário do dia pra minimizar a possibilidade de atraso. Entrei no consultório pensando que rapidinho seria chamada e logo estaria liberada para ir ao trabalho. Esperei 15 minutos, 30 minutos e, quando deu 45 me chamaram. Enquanto esperava, não havia sequer uma revista da semana. Li e reli uma revista de novembro e folheei duas vezes uma revista médica sem qualquer interesse.
Mas ao entrar na sala da médica, uma surpresa. Extremamente simpática, pediu desculpas e justificou o atraso. Conversou e explicou o tratamento até esgotar todas as minhas dúvidas. E foi além. Disponibilizou email e Whatsapp para uma eventual urgência. Nota 10 para a disponibilidade da médica em tempos de imediatismo. O atraso foi super compensado pela simpatia, conhecimento e disponibilidade.
Quando saí, vi cinco pessoas na sala de espera. Gente que deve certamente ter atrasado algum outro compromisso, alguns chegaram no trabalho depois do previsto, e por aí vai.
No caso dos médicos, especificamente, me parece que o normal é atrasar. Ouvi falar de um caso em que quando o médico cobrou pela consulta particular super fora do horário marcado, quem cobrou foi o paciente pela hora de trabalho perdida.