Empatia salvando o Dia!

É impressionante o poder que a empatia tem em nossas vidas. Seja no trabalho, na igreja, na família. Entendo que sou uma pessoa bastante empática, mas tenho vivido situações importantes nestes últimos dias.

Estou em busca de uma recolocação, e toda semana tenho recebido contato de pessoas que não fazem parte de meu círculo próximo de amizade, dizendo que compartilharam meu cv em suas redes de contato, e que estão trabalhando para me ajudar a atingir meu objetivo. Ontem mesmo, uma pessoa que tive contato há 15 anos me enfiou uma mensagem desse tipo. Não foi só um compartilhamento. A pessoa investiu tempo para dizer isso para mim. Fiquei surpreso e muito feliz. Foi o suficiente para elevar minha confiança de 100% para 125%. Ela não precisava fazer isso, mas foi empática e quiz me dizer que estava lá.

O mesmo ocorre no ambiente de trabalho. Ao longo de 15 anos de gestão de equipes, percebi em várias oportunidades, que estar junto e se colocar no lugar do outro é fundamental para criar uma relação de confiança e o sentimento de reciprocidade.

Me lembro de uma ocorrência em que estava na empresa a pouco tempo, no cargo de gerente de operações, e a equipe de produção estava desfalcada por motivo de doença de um auxiliar de produção. Fui para o "gemba" com o supervisor e fizemos a atividade mais "braçal"; era carregar o reator. Nos esforçamos muito para carregar o reator em 20 min, quando o tempo médio era de 25 min. Por volta dos 10 min eu estava exausto, a atividade demandava muito esforço físico, mas não podia parar ali, o supervisor estava na mesma situação e não iria "largar o osso". Enfim fizemos a atividade e no final, ambos ofegantes conversamos sobre a dificuldade que cada um teve. A partir dali surgiu um vínculo forte entre nós, trabalhamos para melhorar a atividade e a equipe percebeu que eu estava ali para ajudar. Começaram a me procurar com ideias de melhorias, e partilhavam as dificuldades que tinham em suas atividades. Um ano depois, a produtividade aumentou em 20%, e nossa equipe tinha uma comunicação muito fluida.

O gestor não pode ser o executor, mas tem que ser empático e colocar a mão na massa de vez em quando. Isso nos ajuda a entender a "dor da equipe", reduz as rivalidades e aproxima as áreas.

Tente isso, e veja se faz sentido na sua realidade!