EMPREENDEDORISMO E AGRICULTURA FAMILIAR COMO VETORES DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

EMPREENDEDORISMO E AGRICULTURA FAMILIAR COMO VETORES DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL


O alto endividamento do setor publico e o ainda baixo nível de atividade econômica afetam diretamente os grandes vetores de investimento nos mercados regionais – o poder publico e o poder privado.

Pelas regiões do país, a migração do desemprego para o empreendedorismo não é um caminho natural, ao contrário dos grandes centros, pelo hábito da carteira assinada e pela possibilidade de subsistência sem emprego por um bom período, dados os custos fixos menores.

Assim, nos confrontamos com uma ruptura na atividade econômica que parece sem fim. As pessoas e os empresários usam reservas particulares para sobreviver a esse período, as pesquisas apontam o desemprego como mal maior (acima de saude, violência, escola, infraestrutura etc.) e, por incrível que possa parecer, o entretenimento como 2º item mais preocupante.

Sem os tradicionais alavancadores de crescimento (prefeitura/estado e grandes empresas), que caminho poderíamos encontrar para gerar renda?

As pistas estão no dia a dia:

·      Localmente as pessoas têm um consumo regular em alimentação;

·      As pessoas desejam mais entretenimento;

·      A prefeitura é ao mesmo tempo o maior empregador de qualquer município e um potencial comprador;

·      Com a redução de bens moveis pelas famílias, aumenta a demanda pelos serviços de manutenção em geral;

·      A gourmetizacao e consumo de bens de itens únicos cria demanda que pode ser objeto de produção local;

Na Itália, na década de 80/90 foi através do micro empreendorismo que se obteve a alavancagem necessária para o desenvolvimento regional. O incentivo nessa área, principalmente com vistas a atividades que demandem mao de obra e estejam focadas em venda para fora do município, requer um investimento baixo e pode ter alto impacto.

Para que isso aconteça, contudo, é preciso fazer as pessoas despertar para as possibilidades (evoluir do estágio de paternalismo). Para esse fim particular, uma estratégia de motivação deve ser montada, baseada sobretudo no raciocínio da “inveja positiva”.

Uma vez que estejam motivados temos várias frentes a explorar:

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Dessa forma conseguiremos não só o desenvolvimento regional, mas também a sustentabilidade econômica.

Augusto Aki – consultor de modelos de negócio

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