Empreendedorismo e Inovação
Empatia, mente aberta e disposição para inovar surgem como atributos fundamentais para a compreensão das tendências do mercado e podem fazer toda a diferença na constituição de negócios longínquos e adaptáveis às novas realidades.
Foi com este título e subtítulo, em uma matéria da revista ADM PRO, do CRA / SP, que me deparei com alguns pontos interessantes sobre a inovação. Tenho comentado com insistência, em conversas com amigos, a necessidade de inovar continuamente. Aplicar novas tecnologias e conceitos, é fundamental para as empresas.
No início da minha carreira, carregava em minha mochila 14 disquetes, e executava o comando ARJ no ms-dos, para descompactar uma versão do sistema. Hoje, basta clicar em um link e ele estará lá, magicamente na nuvem. Uma mudança brusca, porém, que agrega, e muito, no meu dia a dia.
Empreendedorismo e Inovação?
Atualmente, empreender é usar a criatividade para ressignificar o que fazemos, entender as razões que nos levam a executar algo de uma forma específica e buscar maneiras diferentes de fazer. O conceito de posse e propriedade está ficando para trás, e trocamos nossas expectativas para ter vivência ou a experiência. Antes, queríamos um carro, hoje, queremos apenas nos locomover. Antes, éramos clientes do Itaú ou Bradesco, hoje, Nubank ou C6 ou Neon. As fintechs são um grande exemplo de inovação.
Mas nem tudo ainda substitui planejamento, controle financeiro e liderança em um ambiente competitivo, a inovação é um algo a mais. Criar uma grande experiência ao cliente é o que está fazendo grandes empresas saírem da sua zona de conforto e mudando o mapa mental de muitos profissionais.
Criar um grupo de design thinking, desenvolver a cultura de inovação e intraempreendedorismo (quando ouvi sobre isso na FGV, pensei que fosse difícil, mas não é), traz novos produtos e serviços a sua empresa, faz com que o seu funcionário se sinta ‘dono’, engajado e motivado a continuar.
E como estou me reinventando?
Fui criado em um ambiente onde tudo deveria seguir uma regra, trabalhei por anos assim, até que, instintivamente, comecei a sentir a necessidade da evolução. Me cerquei de pessoas mais jovens, ex-estagiários e profissionais que estavam entrando no mercado. Estas pessoas me ajudaram e ainda ajudam, a criar novos conceitos e enxergar novas possibilidades. Hoje, eles me intitulam como mentor, mas eles são meus mentores, para vários assuntos.
Quando resolvi mudar a forma de se comunicar da yellow | c, sair um pouco daquela caixa de que “consultor deve ser isso e aquilo, deve se comunicar com seu cliente da maneira x”, fui duramente criticado. Criei algo mais leve, mais “humano”. Todas as consultorias seguem os mesmos preceitos, mesmas cores, mesmas regras. Pensei em algo que, seja mais próximo ao cliente, entregando o mesmo resultado, sendo correto em nossas relações. E quem me ajudou a mudar este conceito? Sim, meus ex-estagiários, entusiastas de tecnologia e Administração, que buscam novas formas de trabalhar, de se comunicar, de se expressar.
Lembre-se: o que a dupla Jobs / Gates fez nos anos 70 e 80, foi pura e simplesmente vender experiência aos seus clientes.