Empresa Amadoras
Difícil de acreditar, século 21, todos tentando se ajustar aos novos modelos de gestão, novas leis trabalhistas, muito zelo ao se lidar com funcionários, mas elas ainda existem: empresas amadoras.
Empresas que recorrem a métodos nada convencionais para tentar manter os “colaboradores” na “linha”.
Funciona? Mas é claro que não. O resultado é o alto índice de rotatividade, dificuldade para encontrar bons profissionais devido à má fama da empresa, e mais, isso reflete nos clientes, que sempre estão recebendo atendimento de pessoas em treinamento, não que isso seja de todo ruim, mas profissionais bem treinados e que sabem o que estão fazendo, sem sombra de dúvida, prestam um serviço diferenciado.
A pergunta que fica é: os gestores não veem que não está funcionando?
A resposta: Não. Preferem culpar os desafortunados funcionários do que se arriscar a mudar e ver as coisas melhorarem. Preferem induzir o funcionário a pedir demissão com insultos, perseguição, humilhações, do que simplesmente dispensá-lo.
Demitir um funcionário não é caro!!! Caro é ter um funcionário insatisfeito trabalhando.
Conversar com um funcionário de forma clara e objetiva não é se submeter a ele. Se submeter é quando você ao invés de ser franco e cortês, usa palavras grosseiras, de baixo calão e humilha a pessoa, porque o resultado será uma ação trabalhista.
E pra você, que está desesperado à procura de recolocação, um conselho: se te disserem “não vá trabalhar lá não”, “tenha mais paciência, lá é o pior lugar pra onde você poderia ir”, avalie bem o risco, porque ninguém faz má propaganda de empresa boa!!!