A Empresa Não Sabe Meu Nome
Ser reconhecido nominalmente pelas pessoas é gratificante e transmite individualidade. Não tem nada mais gostoso de que ouvir seu gerente ou líder te cumprimentar, te elogiar, te apresentar pelo nome. Nas fases da vida os nomes vão mudando de acordo com o grau de importância, por isso esquecer ou errar o nome pode acontecer, com qualquer pessoa, principalmente quando estamos em ambientes empresariais, mas persistir no erro é deselegante e perde confiança.
Na fase infantil nós não temos nomes próprios e nem sobrenome somos conhecidos como Gui, Pedrinho, Chiquinho, Joaozinho, na adolescência somos Zé, mano, cara, brother, miga, moça, menina, já na fase adulta somos mãe do Pedrinho, pai do Zequinha, tia do Joãozinho, vó da Lili, e alguns apelidos, nicknames, carinhosos continuam até a fase adulta.
Ainda na idade adulta, fase mais ativa e produtiva para a economia, não é diferente no mundo corporativo, a importância do nome também prevalece neste ambiente, porém, o sobrenome, às vezes, fixa na mente das pessoas, principalmente com cargos de alta liderança, como os nomes: Trajano, Birman, Bartolomeo, Castelli, Gonzalez, Barbosa, Ferreira ou Torres.
Assim também podemos ser conhecidos pela empresa e o nome passa ter o sobrenome da empresa, ou do setor, ou da atividade tendo um grau de importância e destaque, como o João Mecânico, José da borracharia, Nilson da empresa X, Ana da Engenharia, Bruna do RH, Maria Psicóloga, Rafael do turno Y, Rodrigo do Gabinete, Felipe da Central.
O nome é uma entidade única, o que significa que tem a individualidade do ser, demostrando seu grau de importância, fama, célebre, prestígio ou destaque. Logo, se você quer conquistar clientes ou ser um líder diferenciado que transmite confiança e deseja motivar as pessoas: apresente e cumprimente-as pelo nome, independente do cargo ou status social.
Além disso não é adequado rotular as pessoas com codinomes como: “Moço”, “Menina”, “Mocinha” “Meu empregado”, “Meu operador “ou “Chegado”, ou errar o nome e não se desculpar. Contudo existe situações que o apelido ou uma versão carinhosa do nome, como Tati, Aninha, Zé, são comuns e aceitáveis, mas solicitar permissão para usar demonstra respeito. Existe ainda descontrações que o trabalhador chama o seu superior hierárquico de “Chefe”, mas com o de acordo informal. No entanto cuidado com este termo e não use em momentos que o Nome é essencial, como em reuniões, eventos, conversas importantes que exigem ambiente mais formal.
Para facilitar a memorização dos nomes e demostrar a preocupação com pessoas abaixo 9 dicas para evitar constrangimentos:
1. Repetir nome da pessoa;
2. Anotar o nome, assim que conhecer;
3. Repetir o nome ao se despedir;
4. Agradecer nominalmente no término reuniões;
5. Concentrar no rosto das pessoas, quando ela se apresentar;
6. Perguntar para si mesmo: “Quem eu conheci hoje?”,
7. Despedir de eventos com a frase “Foi um prazer conversar com você meu nome é ...e o seu?”
8. Colocar o sorriso na voz e no olhar para ocasiões que realmente você não lembrar o nome e usar a frase “Lembro de você muito bem, meu nome é ... e o seu é?”
9. Solicitar ajuda a outras pessoas para descobrir ou lembrar o nome.
Dicas que proporciona um olhar humano o que fomenta um ambiente corporativo com empatia e mais saudável. Afinal somos Pessoas que se ausenta da família para passar a maior parte do nosso dia a disposição das empresas. Não somos somente números de matrículas, números de Homens Horas trabalhadas (HHT), ou números que impactam a taxa de absenteísmo.
Desta maneira, entender pessoas consiste em valorizar quem faz a empresa crescer. As organizações que desejam se manter no mercado precisam colocar como meta ou estimular os líderes a ter a visão de que a era de homem-máquina acabou, e que atitudes simples de reconhecer as pessoas com o Nome valoriza e retêm trabalhadores. Mas não precisa ser um executivo ou gerente para aplicar a empatia e começar o hábito de reconhecer através do nome, qualquer cidadão deve colocar em prática este hábito.
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4 aE aquela desculpa esfarrapada: "Não sou bom em gravar nomes". Quem quer consegue. Parabéns pela reflexão, Tatiana!! Muita humanidade no texto.
BPO Financeiro
4 aCaminhando sobre pedras. Muito bom!