Empresas familiares são o pilar da economia do País

Empresas familiares são o pilar da economia do País

Falta de preparo para o momento da sucessão abala negócios

Reportagem: Daniela Maciel

As empresas familiares formam o pilar mais forte da economia brasileira. Dados divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em 2013, davam conta que 90% das empresas no Brasil são familiares. Em Minas Gerais, esse número sobe para 98%. Mesmo sustentando a economia e sendo responsáveis por cerca de 60% dos empregos formais, elas ainda sofrem muito quando o assunto é longevidade. A taxa de mortalidade das empresas familiares é alta no mundo, com cerca de 70% não sobrevivendo à segunda geração, apenas 10% à terceira e 3% à quarta.

Para o consultor líder da área de Talent & Perfomance da Grant Thornton, Hugo Nisembaum, a maior dificuldade das empresas familiares é a falta de preparo para o momento da sucessão. Focada em empresas familiares, a consultoria inglesa, presente em mais de 140 países, oferece serviços nas áreas de auditoria, outsourcing, consultoria, tributos e transações.

“O grande problema das empresas familiares na hora da sucessão é a falta de confiança. Elas precisam pensar em como criar uma cultura positiva dentro das organizações. A hora de começar essa preparação é quando nascem os primeiros filhos da geração de fundadores. Atrair e reter talentos é uma missão difícil para as empresas que fazem isso no mercado, tanto quanto para as que precisam fazer dentro das próprias famílias”, explica Nisembaum.

Para o consultor, duas perguntas são fundamentais: “para onde a empresa quer ir” e “para onde a família quer ir”. Nem sempre a resposta é a mesma para as duas perguntas. Trazer profissionais do mercado para compor a diretoria e até para assumir a presidência ou vender a empresa podem ser soluções viáveis em boa parte dos casos.

A profissionalização da gestão não quer dizer, necessariamente, passar o comando para profissionais do mercado. É possível gerar profissionalização apostando na “prata da casa”, desde que respeitadas as características e interesses dos indivíduos.

“Precisamos entender que ninguém é perfeito e que talentos são edificados. Empresas mais modernas já usam uma nova abordagem, que busca elementos da biologia evolutiva, da psicologia positiva e da neurociência. Esse conjunto de conhecimentos valoriza o bem-estar”, destaca o especialista.

O consultor participou do Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE), em Belo Horizonte, no dia 11 de agosto. O encontro reuniu 50 líderes de grandes empresas familiares mineiras para debater os dilemas da sucessão familiar.

 

ADERCIO NOGUEIRA NEPONOCENO

contador na PREFEITURA MUNICIPAL DE LUCAS DO RIO VERDE

8 a

7778

Concordo com vc, no aspecto de ser um Pilar frágil, mas hj em dia, já estão delegando funções para cada um, o que diminui muito os conflitos...

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