Encontrar o próprio ritmo: processo de mudanças.
Encontrar o próprio ritmo muitas vezes parece desafiador, há muita pressa no mundo, em especial no mundo empresarial. Um dos aprendizados deste ano tem sido mudar a relação com o tempo, muita coisa fora do controle, o que exige flexibilidade e adaptação apuradas.
Em processos de mudança um dos momentos mais delicados é o momento das dores, o momento em que se sente perdido, tentamos sair deste momento rapidamente, ao invés de ter a coragem para olhar para isso e ver o que há ali, no espaço entre formas, neste aparente caos, saber sair de seu próprio caos e encontrar sua paz, se encontra por si, encontra o caminho do seu ritmo (de absorção, diluição e construção de formas).
Às vezes me torno racional demais e abro mão dos meus sentimentos pela palavra foco, e outras eu tento tirar as pessoas de seus processos por acharem lentas ou com medo que se percam. Pois no fundo temos medo destes processos, e de se relacionar com o caos que as vezes os envolve.
O ambiente em que mais tiramos uma pessoa de seu ritmo é o familiar, por talvez ser mais fácil julgar do que perceber o outro, e por chegar muitas coisas por fofocas de parentes, e com isso acabamos sabendo de coisas que nem precisávamos saber e interferindo em processos que a pessoa sozinha provavelmente daria conta, ou buscaria quem a apoiasse.
Quando não permitimos que a fofoca fale sobre o outro, temos mais responsabilidade em perguntar diretamente e conhecê-lo e com isso conhecer de seus ritmos e desafios reais, que salvo em casos de patologias, todos nós somos capazes de dar conta de nossos problemas em nosso tempo interno e aprender a se apropriar de nosso ritmo.
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