Engajamento é uma vantagem competitiva?
A professora Rita McGrath, da Columbia Business School, destacou que a vantagem competitiva sustentável, que por muito tempo foi o Santo Graal das empresas, está se tornando cada vez mais difícil de alcançar. Para se destacar no mercado atual, as empresas precisam aprender a desenvolver uma vantagem transitória – ou seja, uma capacidade de adaptação rápida e eficiente, aproveitando o máximo de ideias dentro da organização.
Ou seja, destacar-se depende da flexibilidade e da prontidão para aproveitar oportunidades temporárias. Essa nova dinâmica exige que as organizações repensem suas estratégias e valorizem cada vez mais a saúde e o engajamento de seus colaboradores como elementos essenciais para o sucesso a longo prazo.
Quer entender como a saúde organizacional e o engajamento dos colaboradores podem se tornar o diferencial competitivo que sua empresa precisa? Continue lendo e conheça soluções práticas para transformar a cultura do seu negócio e garantir um desempenho de sucesso!
Cultura e saúde no trabalho como diferenciais
“A cultura e a saúde no ambiente de trabalho estão se tornando elementos-chave para a criação de uma vantagem competitiva.”
Ainda de acordo com Rita, esses fatores estão cada vez mais relacionados ao sucesso empresarial, especialmente porque são essenciais para criar uma vantagem no mercado dinâmico atual.
Enquanto isso, no livro The Advantage, Patrick Lencioni reforça a ideia de que a saúde organizacional é o maior diferencial que uma empresa pode ter. Segundo o autor, muitas vezes esse aspecto é negligenciado pelas lideranças, mas tem um impacto decisivo na capacidade de uma organização prosperar.
Mas será que o engajamento impacta mesmo?
Segundo a Gallup ¹, empresas com altos níveis de engajamento têm quase o dobro de chances de sucesso em métricas como desempenho financeiro, satisfação de clientes e retenção de funcionários, quando comparadas àquelas com baixo engajamento.
Por outro ângulo, empresas com funcionários mais engajados também mostram uma diferença significativa na geração de receita. A Tower Perrins ² descobriu uma diferença de 52% no desempenho entre empresas com alto e baixo engajamento, enquanto o Hay Group ² constatou que funcionários engajados geram 43% mais receita.
Além disso, a mesma pesquisa constatou que empresas no top 25% de engajamento tiveram o dobro do lucro líquido anual e retornaram sete vezes mais aos acionistas em cinco anos, em comparação com as menos engajadas.
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Custos do baixo engajamento
Por outro lado, o baixo engajamento resulta em custos elevados para as empresas. A falta de engajamento está associada a alta rotatividade, aumento no absenteísmo, conflitos internos, reclamações e até processos judiciais, além de prejudicar a saúde e a segurança dos funcionários. Isso mostra que investir no bem-estar e no engajamento dos colaboradores pode trazer prejuízos sérios para o sucesso da organização.
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