Enigmas e escolhas no início do governo Lula

Enigmas e escolhas no início do governo Lula

O Lula que apareceu após a eleição deixou todos atônitos. Veio um Lula “dilmado”, indicando que “gasto é vida”. A partir da construção de um discurso de herança maldita, criou-se um consenso entre os formadores de opinião de que Lula deveria ter uma folga de R$ 200 bilhões sobre o Projeto de Lei Orçamentária, enviado por Paulo Guedes para o Congresso Nacional em agosto de 2022 para vigorar em 2023. No processo de discussão que acompanhou a tramitação da PEC da Transição, ficou claro que R$ 70 bilhões seriam suficientes para atender as principais demandas da campanha eleitoral e de reconstrução das áreas mais relevantes do Estado brasileiro subfinanciadas ao longo do quadriênio de Bolsonaro.

O estranhamento foi Lula ter rasgado o livro texto de boas práticas políticas, e gastar capital político para elevar o gasto e não para medidas de ajuste macroeconômico. O capital político foi gasto no início do mandato para elevar o buraco fiscal, e, portanto, aumentar o problema para o seu próprio governo.

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