ENTRE A FALSIDADE E O DOGMATISMO
A verdade é um conceito fundamental na filosofia, ética e moral. Na filosofia, a busca pela verdade é uma questão central que tem fascinado filósofos ao longo dos séculos. Na ética, a verdade é vista como um valor intrínseco que deve ser buscado e defendido, mesmo que seja difícil ou doloroso. Na moral, a verdade é vista como um princípio que deve guiar nossas ações e relacionamentos com os outros.
Se seguirmos a lógica de Aristóteles, a verdade pode, também, ser vista como um meio termo entre a falsidade e o dogmatismo. A falsidade é a negação da verdade, enquanto o dogmatismo é a crença inflexível em uma determinada verdade, sem considerar outras possibilidades ou perspectivas. A verdade, por sua vez, é vista como um equilíbrio entre esses extremos, pois envolve a busca por uma compreensão mais completa e precisa da realidade e dos valores.
O desafio imediato é compreender qual é a fonte da verdade. Para mim, sigo o que Jesus Cristo disse aos seus discípulos: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". (João 14.6). Ele personificou a verdade e disse que vivia para dar testemunho dela. Foi o que disse a Pilatos, o Governador que foi o protagonista do julgamento de Jesus:
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"Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei?
Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? Tendo dito isto, voltou aos judeus e lhes disse: Eu não acho nele crime algum".
Essa é uma questão polêmica, eu sei, porque a ética de Jesus Cristo é considerada, pelos cristãos, como absoluta. Não existe a minha verdade ou a sua verdade, mas a verdade dele que nos inspira a uma vida que transcende o natural.
A falsidade é a mentira personificada. O dogmatismo é o orgulho personificado. A verdade tem um dono e ninguém pode se apropriar dele.