A era do propósito chegou (finalmente)
Antigamente, as empresas escolhiam o que iriam mostrar ao público e criavam campanhas publicitárias para defender sua tese. As pessoas assistiam, e compravam. Simples, prático e eficiente. Com isso, a comunicação fluía em linha reta da marca para o público.
E esse modelo foi utilizado (com sucesso) durante anos, até que surgiu a revolução digital, dando acesso à informação a praticamente todas as pessoas. Basta ter um celular ou computador conectado à internet, e se torna possível ter redes sociais e pesquisar sobre qualquer assunto.
Os consumidores têm o poder de construir ou destruir uma marca, e isso fica evidente quando olhamos os famosos reviews de produtos.
Esse movimento fez as marcas saírem das mãos das empresas e passarem para as mãos dos consumidores. Mas o que isso significa, na prática? Os consumidores têm o poder de construir ou destruir uma marca, e isso fica evidente quando olhamos os famosos reviews de produtos.
Se antes quando um cliente tinha uma experiência ruim com uma empresa, ele contava aos amigos e familiares mais próximos (o que já era péssimo), hoje, quando há uma experiência negativa, ele vai para as redes sociais contar a milhares de pessoas, o que pode alcançar uma proporção catastrófica.
Não se trata mais de ter as melhores soluções, mas sim, de existir por algo maior, ter um propósito claro de transformação que se conecta aos ideais do público com o qual a marca deseja se comunicar.
Somado a isso, temos o fenômeno pós-pandemia do pertencimento e da defesa de causas nobres em busca de um mundo melhor. As pessoas querem pertencer à comunidades, querem se sentir parte da mudança no mundo e com isso, se informam melhor sobre as empresas das quais consomem. Não se trata mais de ter as melhores soluções, mas sim, de existir por algo maior, ter um propósito claro de transformação que se conecta aos ideais do público com o qual a marca deseja se comunicar.
Quando uma empresa define e comunica seu propósito de forma clara, ela deixa de apenas atrair clientes, passando a, também, construir uma base sólida de valores compartilhados entre a marca e o público conquistado.
O propósito da marca é o responsável por fazer a empresa deixar de ser vista como uma commodity e passar a fazer parte da vida do público, a Nike é um exemplo clássico disso. Quando os ideais da marca são compartilhados pelo público, a base para a lealdade dos clientes é construída.
Recomendados pelo LinkedIn
Conclusão:
Diante disso, podemos perceber que não adianta ter um discurso bonito se não for verdadeiro, as pessoas têm acesso à informação e vão descobrir a verdade. Entender que a marca está nas mãos dos consumidores e usar o Branding para, de fato, estabelecer uma conexão verdadeira com o público através da defesa de um propósito claro, é o que garante a construção de uma base de consumidores fiéis dispostos a espalhar a mensagem da empresa de forma genuína.
Branding é decisão de negócios.
Gostou desse conteúdo? É só assinar a Newsletter e você vai receber as novas edições de forma quinzenal 🦅