A escada da carreira das mulheres no meio corporativo permanece com o degrau quebrado.

A escada da carreira das mulheres no meio corporativo permanece com o degrau quebrado.

A cada 100 homens promovidos para o cargo de gerente, apenas 87 mulheres vivenciam a mesma condição. Consequentemente, a probabilidade de termos mulheres em cargos de diretoria diminui. Por isso, no geral, 60% dos gestores nos dados analisados são homens (Fonte: McKinsey & Company, Women in the Workplace, 2022). 

E o buraco na escada é muito mais profundo do que pensamos. As mulheres que atingem cargos de diretoria estão saindo das empresas em uma estatística nunca antes vista.

Para cada mulher em um cargo de diretoria que é promovida, duas mulheres estão pedindo demissão. (Fonte: McKinsey & Company, 2022).

Quando damos um zoom in no contexto brasileiro, a pesquisa Women in Business da Grant Thornton revelou que as mulheres ocupam 38 % dos cargos de liderança em empresas de médio porte. A estatística ultrapassa a média mundial (32%) e latino americana (35%), mostrando que a cultura pró-equidade de gênero tem avançado nas empresas brasileiras.

Mesmo assim, ainda existe muito trabalho pela frente até ocuparmos os 12 % dos cargos de alta liderança e alcançarmos uma representatividade igualitária nas empresas. 

As organizações precisam ficar muito atentas às tendências que citei anteriormente, pois as mulheres e, principalmente, as mães têm um papel fundamental na transição que o meio corporativo está passando. De um ambiente extremamente hostil para um ambiente mais empático e inclusivo, que é o que a próxima geração de colaboradores está almejando.

Ao não ficar atentas aos sinais, muitas organizações correm o risco de ficar para trás e retroceder ao perder mulheres e mães na liderança. 

Nós investimos muito mais tempo e energia em gestão de pessoas, diversidade, equidade e inclusão, porque sentimos na pele e nas nossas vivências como essas iniciativas fazem toda a diferença na performance e produtividade, na nossa rotina pessoal e profissional.

Então, como é possível reverter esse cenário que vem se construindo?

> implementando jornada de trabalho flexível.

> preparando as lideranças para serem mais empáticas e acolhedoras.

>promovendo ações de sensibilização dentro das empresas para colocar luz na importância da diversidade.

> cuidando da saúde emocional de seus colaboradores.

> promovendo o diálogo e rede de apoio dentro da empresa.

Um time diverso é sinônimo de inovação e as mães são as colaboradoras que têm o maior potencial para liderarem essa transição. Não deixem que o buraco no degrau da carreira de cada mãe fique cada vez mais difícil de ser consertado.

Nós queremos e podemos conciliar filhos e carreira, e temos muito para contribuir no ambiente corporativo e na sociedade. Você está pronta para impactar as próximas gerações e contribuir com essa transição para um mundo corporativo mais humano e com mais mulheres na liderança?

Use a sua voz e entre em contato com o nosso time para mais informações oi@filhosnocurriculo.com.br

#mulheresnalideranca #lideranca #equidadedegenero #filhosecarreira

Enerjobs - Gestão de talentos

Recursos Humanos | Recrutamento e Seleção | Energia Renovável

1 a

Muito necessário esse artigo!

Eli (Liz) Alves M.

1886 Publishing | Writer | Ageism | Inclusion

1 a

Michelle Levy Terni Mais tarde tem post sobre #mulher. Tanta coisa em comum... 💔

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