Escolhas
Simplesmente escolhemos.
Há inúmeras possibilidades para embasarmos nossas escolhas:
Impulsiva
Reflexiva
Tendenciosa
Influenciada
Madura
Entre tantas outras
Todavia, uma certeza temos, ao optarmos por determinada situação estamos brindo mão de infinitas outras. É assim e ponto.
Quando comecei a escrever esse artigo no dia de Natal fui interrompida, ao ser chamada a estar presente no mundo real de minha família, então como hoje acabei de escrever e publicar, deixo explicitado a escolha que fiz.
Quando mencionei em postagem anterior “o dever e o direito de tirarmos um tempinho” também estava falando de escolhas.
Ás vezes as pessoas passam períodos em uma situação emocional, que apesar de terem escolhido seguir um fluxo com pouca ou nenhuma reflexão, sentem-se impossibilitadas a mudar a direção. Escolhem se deixar serem engolidas pelo cotidiano como se não fosse possível evitar. Torna-se interessantíssimo poderem romper ciclos, mesmo que sejam virtuosos para ficar em “stand by”, poder estarem consigo, redescobrirem habilidades que estavam hibernando.
Quando as pessoas estão convictas que se pode ganhar vários presentes em situações singelas e cotidianas as escolhas continuam sendo intransferíveis todavia incorporam uma leveza impar: ouvir uma musica apesar do cansaço, poder brigar com quem amamos por o termos perto o suficiente para podermos fazer, acordar cedo não querendo levantar da cama por ter tido a oportunidade de acordar mais um dia, ter cólica menstrual um dia a cada ciclo por ter útero funcionando fisiologicamente, ouvir desrespeito por ter a possibilidade de ouvir, de estar com alguém que se dispôs a discutir comigo por achar que tenho a devida relevância em sua vida, pois do contrario seria ignorada.
São tantas as situações que deixo o desafio de me ajudarem a continuar escrevendo.