Escolhas profissionais - marcar x ou investir na sua dissertação?
Ontem mais de 3 milhões de pessoas realizaram a primeira fase do #Enem2022, a maioria delas jovens de 18 anos, seguidos por um outro grupo etário entre 21 a 30 anos. Uma grande mescla entre pessoas que já terminaram ou estão terminado o ensino médio ainda essa ano.
Em ano de tantas diferenças de opiniões e num mundo em mudança acelerada em relação às formas e relações de trabalho, fico imaginando a dificuldade de fazer uma escolha sobre uma profissão a seguir. Apesar das mudanças na forma e no cenário, algo ainda permanece igual para esse público. A dúvida do que esperar do futuro e como saber se está tomando a decisão certa.
Eu mesma não cheguei a fazer uma prova do Enem. Em 1999, quando terminava o então segundo grau, fiz diferentes vestibulares para universidades públicas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As opções eram Farmácia ou Engenharia de Alimentos. Entre 3 aprovações acabei escolhendo pela Engenharia de Alimentos na Universidade Federal de Viçosa e ingressa oficialmente na turma EAL 2000.
Embora tenha atuado na área de alimentos por apenas 5 anos, tenho muito orgulho dessa conquista, que na verdade começou como Técnica em Alimentos formada pela extinta Escola Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro - hoje IFRJ. O que àquela época era certeza da carreira a seguir, logo que comecei na faculdade percebi que aquela não era exatamente a minha praia.
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Hoje, quase 18 anos após a minha formatura, tendo passado por diferentes indústrias e uma grande transformação de carreira, posso dizer que aprendi algumas coisas sobre escolhas profissionais:
Como mensagem final quero deixar aqui algo para você refletir e, se possível, não se esquecer. Sua vida profissional não é uma prova de múltipla escolha que tem apenas certo ou errado. Sua trajetória com o trabalho é uma prova dissertativa que não se separa da sua vida pessoal. Conforme sua vida acontece, a carreira acontece junto - evoluindo, errando e acertando. O mais importante a saber é que o rumo da sua história pode ir se reinventando a cada novo parágrafo da sua própria redação. A caneta está em suas mãos e não existe um limite máximo de caracteres.
Psicóloga
2 aVerdade! Fico feliz e vê-la escrevendo sua história! E colaborando para que outras pessoas consigam fazer o mesmo 😘