ESG em 2024: certeza sobre as incertezas
Pelo visto, a palavra para 2024 será mudança, pois essa é a certeza que temos.
Seria cômico falar que estamos nos planejando para eventos imprevisíveis em 2024? Alguns dos quais certamente alterarão permanentemente o cenário ESG.
Para conseguir prosseguir com sucesso neste espaço cada vez mais complexo, as empresas devem adotar abordagens mais integradas ao ESG.
Compreender as implicações ESG das relações comerciais também pode tornar-se cada vez mais importante, assim como a formação e coordenação internas.
Separamos 10 pontos que devem estar no seu radar para 2024. Prepare-se para:
1- Novas Regras em vigor
Novas regras que entrarão em vigor podem deixar as empresas com dor de cabeça por mais responsabilidade, além da chance de levar processos. Spoiler: Se sua empresa estiver melhor preparada, isso pode ser uma mitigação de uma parte do “risco de transição”.
2- Festival de Multas
Com as novas regras, espera-se um aumento na fiscalização regulatória e em processos judiciais relacionados ao descumprimento de requisitos de fatores ESG, inclusive ações entre empresas dentro de cadeias de suprimentos.
3- Eleições
As eleições presidenciais nos EUA e em outros países trarão incertezas sobre futuras políticas, criando uma tendência de que empresas adotem estratégias mais conservadoras (se possível, de maneira inteligente e flexível) em suas iniciativas de ESG.
4- Maior exposição e risco reputacional
As metas e compromissos públicos de ESG das empresas, bem como a supervisão pelo conselho, enfrentarão maior pressão por investidores, reguladores e outros stakeholders.
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5- Inteligência artificial
IA entrando com tudo no radar de ESG das empresas e órgãos reguladores. A inteligência artificial deverá ganhar mais destaque e utilização pelas empresas em iniciativas de ESG, bem como se tornar foco de regulação sobre seus riscos éticos e sociais.
6- O que acontece “lá” impacta para “cá”
Crises e questões geopolíticas globais obrigarão as empresas a darem mais atenção a aspectos de ESG, incluindo em suas cadeias de fornecimento complexas e internacionais.
7- Transparência em cadeias de suprimentos
A transparência e visibilidade da sustentabilidade de cadeias de valor se tornarão cruciais diante de regulações que exigem divulgações e diligência sobre fornecedores.
8- Maior seriedade e regulação em soluções ESG
Agências de rating e provedores de dados de ESG terão expansão dos negócios, mas ao mesmo tempo enfrentarão critérios mais rígidos sobre metodologias utilizadas, além de regulação a partir do poder público.
9- Greenwashing
Acusações de greenwashing e publicidade enganosa seguirão ocorrendo, trazendo dúvidas sobre até onde vai o limite entre marketing aceitável e abusivo de temas ESG.
10- “Verde” além do clima
Temas ambientais além das mudanças climáticas, como biodiversidade, deverão ganhar mais atenção de reguladores, investidores e empresas.
O cenário de ESG está em constante evolução e as empresas precisam encarar riscos e oportunidades de forma criativa e estratégica. É essencial ouvir diversas perspectivas e entender as diferentes partes interessadas. Mantendo a mente aberta e sendo ágil, uma empresa pode navegar com sucesso a complexidade do mundo ESG.
Claro que isso não precisa ser um trabalho solitário, por isso conte com a Aurica em sua trajetória ESG.
(Fonte: Harvard Law School Forum on Corporate Governance)