ESG: ponto de virada no modelo no mercado
Não são mais líderes globais ou profetas que sopram os ventos da mudança na sociedade. Desde que três letrinhas assumiram as rédeas de parte do universo corporativo, muita coisa mudou nas empresas mundo afora. ESG - e tudo que a pequena sigla abarca – virou mantra do chamado capitalismo consciente e de seus defensores. Não são poucos e a tendência é de que se multiplicarão exponencialmente nos próximos anos.
Grande parte da transformação se deve à pressão social e ao pragmatismo de quem percebeu que entramos num caminho sem volta.
Consumidores exigem que as marcas tenham compromissos com questões sociais, com a sustentabilidade e o apoio às causas antirracistas ou ligadas às questões de gênero e práticas inclusivas. Tudo para tornar o nosso mundo viável no médio e longo prazo. Quem quer manter seu negócio rentável aprendeu que não se dá as costas à realidade.
Com o avanço tecnológico e os efeitos na pandemia na economia mundial, chegamos a um momento de inevitável transformação, que o autor Malcolm Gladwell descreve bem em seu livro “The Tipping Point: How Little Things Can Make a Big Difference” (ou “Ponto da virada”, em português).
Para o jornalista do jornal americano “The New Yorker”, o ponto da virada é aquele no qual uma tendência, um modismo, se dissemina em alta velocidade, mais ou menos como um vírus, transformando comportamentos, conceitos, sociedades etc.
ESG é um ponto de virada. Quem não leva fé na sua força no mercado corre o sério risco de ficar para trás no cenário internacional. Tristemente, o Brasil é um país que ainda reluta em aderir ao conceito, o que pode nos deixar alguns anos – ou décadas – na lanterna da economia mundial.
Sustentabilidade, governança, responsabilidade social... Tudo isso é para ontem, é a ordem do dia. As empresas entenderam, o mercado financeiro entendeu, alguns governantes também. Novos modelos de negócios estão sendo criados a partir do desdobramento consciente dessas três letrinhas.
ESG traz a reboque transformação: de quem produz, de quem investe, de quem compra. É uma nova tradução para valor de mercado.
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