Diferenciando as Estratégias Empresariais

Diferenciando as Estratégias Empresariais

As estratégias empresariais se diferenciam quanto:

  • Amplitude:
    1. Macro estratégia: ação maior que a empresa adota perante o ambiente (mercado), tendo em vista sua missão e os propósitos (nível estratégico). Geralmente são consideradas estratégias de médio e longo prazo;
    2. Estratégia funcional: forma de atuação de uma área funcional da empresa (nível tático) – embora possa estar em desuso nos próximos anos, ainda possui representatividade nas organizações – por sua vez pode ser classificada como:  
      • Estratégias de marketing: envolvem estratégias de produtos ou serviços (natureza da linha, desenvolvimento de novo produto/serviço, qualidade, desempenho, eliminação e distribuição), estratégias de mercado (análise de mercados consumidor, concorrente e fornecedor, com o objetivo de definir distribuição, serviços, preços, processo de venda, promoção, propaganda, sistema de embalagem, definição de marca e seleção de mercados).
      • Estratégias financeiras: depende da influência na posição financeira da empresa (considerando desinvestimento, obtenção de fundos, extensão de crédito ao consumidor e financiamento).
      • Estratégias de recursos humanos: envolvem o quadro de pessoal, capacitação, sistemas de transferências e promoções, desenvolvimento e treinamento, remuneração e benefícios.
    3. Micro estratégia: forma de atuação relacionada a um desafio ou uma meta da empresa (nível operacional).
  • Concentração:
    1. Estratégia pura: desenvolvimento específico de uma área de atividade;
    2. Estratégia conjunta: combinação de estratégias empresariais.
  • Qualidade dos resultados:
    1. Estratégias fortes: alterações de elevada amplitude ou de grande impacto para a empresa;
    2. Estratégias fracas: resultados amenos, sem grandes impactos positivos para a empresa.
  • Fronteira:
    1. Estratégias internas: reorganização para alterar como a alta administração deve lidar com os funcionários da empresa;
    2. Estratégias externas: descobertas de novas oportunidades, reação às alterações do mercado;
    3. Estratégias internas e externas: estruturação de uma rede escalar de estratégias, interligando aspectos internos e externos.
  • Recursos aplicados:
    1. Estratégias de recursos humanos: volume de recursos considerado refere-se ao fator humano;
    2. Estratégia de recursos não humanos: predominância de recursos materiais e/ou financeiros;
    3. Estratégias de recursos humanos e não humanos: equilíbrio entre os dois tipos de recursos aplicados.
  • Enfoque:
    1. Estratégias pessoais: representam valores, motivações, proteções, métodos para mudar hábito de consumo, técnicas para lidar com o pessoal, execução de tarefas pelos executivos e proprietários da empresa;
    2. Estratégias empresariais: ações da empresa perante o seu ambiente (possuem grande importância em todo processo decisório).
  • Postura estratégica:
    1. Sobrevivência: predominância externa de ameaças e predominância interna de pontos fracos (parar investimentos e reduzir despesas);
    2. Manutenção: predominância externa de ameaças e predominância interna de pontos fortes (empresa tenta manter sua posição no mercado);
    3. Crescimento: predominância externa de oportunidades, mas sem sustentação para usufruir em sua plenitude, pois existe predominância interna de pontos fracos;
    4. Desenvolvimento: predominância externa de oportunidade e predominância interna de pontos fortes (situação ideal);
  • Abrangência:
    1. Estratégias corporativas: ações que uma corporação e uma possível holding provocam em seu ambiente;
    2. Estratégias de negócios: ações desenvolvidas por uma unidade de negócios específica da empresa ou da corporação;
    3. Estratégias empresariais: desenvolvidas pela empresa para com seu ambiente.

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