Eu errei, e errei feio!

Começar a segunda-feira com uma pendência daquilo que deveria ter sido feito é bem complicado. Uma reunião importante, pessoas envolvidas, tempo, enfim, algo que não poderia haver falhas, mas houve!

O erro diz muito sobre a gente, mas ele muitas vezes nos dá a opção de fazer diferente em um outro momento. Nessa fala, ele nos remete a diversos acontecimentos ao longo da nossa vida, nos leva à um lugar de insegurança e medo de não ter mais uma chance de acertar, ou, até mesmo, errar de novo.

Além dos erros falarem muito a respeito da gente, a forma que lidamos com ele também diz. Diz muito, diz mesmo... mas vamos lá...

Ao longo da minha trajetória profissional, passei por lugares onde os erros poderiam tomar proporções muito diversas, o que desencadeou uma série de problemas quanto as cobranças comigo mesmo. O erro passou a não ter mais espaço na minha vida e, sem a possibilidade de erros vieram: auto cobranças, noites mal-dormidas, ansiedade, enfim...

É errado me colocar nesse lugar de medo por um erro? Talvez! Mas pior ainda é não buscar soluções e alimentar o gosto amargo das incertezas e inseguranças por muito tempo...

Assumi a culpa - que boa parte era minha mesmo -, pedi desculpas e me coloquei em alerta para que não ocorresse novamente.

O bom da vida é que podemos ter um dia após o outro para errar, acertar, etc...

Além de assumir o erro, o que eu julgo ser uma atitude nobre, assumo também o ser humano que existe aqui. Tenho falhas e não quero mais me obrigar a estar nessa posição de certo o tempo inteiro, mas também me atentarei o dobro para que não ocorra novamente. Posso errar, posso consertar também. Entendo que isso me faz aprender e a me tornar um profissional e um ser humano melhor, entendendo a fraqueza do outro e me auto conhecendo.

Finalizo esse breve textinho com a frase de uma grande e maravilhosa amiga: só tome uma bronca por tema!

Pa'lante!

Grande abraço!

José Ricardo Pereira Júnior