Eu sou um idiota
Cheguei a uma dura conclusão depois de exaustiva convivência comigo mesmo em minha jornada diária de autoconhecimento que não foi fácil de admitir publicamente:
Eu sou um idiota!
Claro que não na maioria das vezes, apenas naquelas que me empenho inconscientemente em fazer ou assumir tal papel.
O interessante para não dizer irônico é que somente percebo isso depois que já exerci o papel de idiota por isso tenho me vigiado para diminuir cada vez mais estes episódios.
Julguei que sou a melhor pessoa para a função já que estou sempre presente quando isso acontece, mas percebi que o mais difícil é admitir que fui um idiota que muitas vezes assustou, magoou e afastou as pessoas ao meu redor.
Acho importante deixar claro a definição de idiota, existem muitas então procure aquela que melhor se encaixe a seu estilo, pois tenha certeza que você também faz papel de idiota a única diferença é que você ainda não percebeu ou admitiu isso.
No meu caso a melhor definição que encontrei foi uma pessoa sem inteligência, discernimento ou bom senso; ignorante que diz tolices ou coisas sem nexo; tolo, estúpido, pretensioso que demonstra uma vaidade excessiva.
Desenvolvi depois de muita pesquisa um método eficaz para saber se estou sendo idiota. É extremamente simples, basta perguntar as pessoas ao seu redor.
O maior problema deste método é que você pode não gostar da resposta agravando ainda mais o seu grau de idiotice.
Diante dos fatos incontestáveis de que isso estava dificultando o meu desenvolvimento pessoal e convívio social resolvi fazer uma lista para identificar quando estou incorporando o meu “eu” idiota.
Claro que essa lista será dinâmica crescerá, diminuirá, mudará. Alguns comportamentos sairão, mas depois poderão voltar a entrar na lista. Como num vicio basta uma única dose para desencadear uma crise, no meu caso basta uma única atitude no sentido errado que posso voltar a fazer um papel de idiota.
Sou um idiota quando...
... acredito que somente eu estou certo ou tenho razão, desvalorizando a opinião das outras pessoas ao meu redor
...grito e esperneio para tentar desviar a atenção ou vencer uma discussão quando não tenho fatos suficientes para tal
... fico sentimental e acredito nas pessoas para depois me sentir traído por suas palavras e comportamentos como se eu fosse a última pessoa que ainda insiste na bondade alheia.
... descubro que devia ter acreditado justamente naquela pessoa que não acreditei.
... perco tempo com atividades e pessoas que não me interessam
... assistindo filmes ou lendo livros desinteressantes
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... racionalizando conversas que deveriam ser espontâneas e despretensiosas
... largo as pessoas falando sozinhas pois não tenho interesse no assunto
... não entendo sobre o que as pessoas estão falando
... descubro que também possuo limitações as vezes as mesmas que tanto julgo nas pessoas ao meu redor
... digo “sim” quando na realidade deveria ter dito “não” e vice-versa.
... desvalorizo aniversários e datas comemorativas (dia mães, pais, crianças, Natal etc.) que não significam muito para mim ou pelo menos tenho uma visão peculiar sobre elas, mesmo sabendo que são importantes para a maioria das pessoas
... minto sobre o que realmente estou sentindo
... finjo não ver o sofrimento alheio
... julgo as pessoas pelo seu comportamento sem saber o motivo que as levou a fazer aquilo
... deixar que as pessoas me dominem, influenciem e me digam o que fazer contra a minha vontade
... um sentimento egoísta domina as minhas ações
... sou maquiavélico e manipulador
... acredito que somente eu estou fazendo a coisa certa ou a coisa errada
... não me importo com o sentimento alheio...
... não percebo a tempo que estou me comportando como um idiota
O que você acha de me ajudar a completar esta lista?
Suce$$o
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