Evolução do Desenvolvimento de Software: Da Cascata ao Ágil e Além

Olá! Sou Léa Mascarenhas, profissional apaixonada por desenvolvimento de software e gestão de produtos. Tenho observado de perto a evolução das metodologias de desenvolvimento e gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre como estamos transformando essa área.

A área de produto e seus papéis são relativamente novos no mercado, especialmente quando comparados à longa história do desenvolvimento de software. Inicialmente, o foco era exclusivamente no desenvolvimento. Com o tempo, o desafio de entender necessidades e transformá-las em soluções tecnológicas cresceu, criando oportunidades na "área de negócio".

As metodologias de desenvolvimento mais antigas, como o modelo cascata, propunham um fluxo de trabalho segmentado, com diferentes papéis envolvidos na descoberta do problema, definição da solução (negócio) e implementação (desenvolvimento). No entanto, esses processos frequentemente resultavam em lentidão, falhas de comunicação e, muitas vezes, entregas ineficazes.

Essas metodologias evoluíram para corrigir os principais problemas de velocidade e comunicação. Eventualmente, chegamos aos modelos ágeis, onde as áreas de negócio e desenvolvimento se integraram em um conceito mais focado em produto.

A Importância da Mudança

Essa mudança trouxe maior proximidade entre os papéis de negócio e desenvolvimento durante toda a jornada, facilitando a comunicação e o alinhamento de objetivos. A colaboração contínua tornou-se um pilar essencial para o sucesso dos projetos.

Desafios do Modelo Ágil

No entanto, o modelo ágil também apresenta desafios. O principal deles é a adaptação do planejamento e da previsibilidade, anteriormente baseados em modelos tradicionais (projetos, roadmaps), para um modelo que promove mudanças constantes com base em descobertas contínuas. Isso pode tornar a previsibilidade e o planejamento futuro mais complexos.

Superando os Desafios

Estou em constante aprendizado para superar esses desafios. Atualmente, adoto um mix dos dois modelos, transformando ideias em projetos/roadmaps de forma macro para poder trazer um planejamento de médio/longo prazo. Enquanto isso, proporciono grande autonomia para o time durante toda a jornada de construção. Isso permite que o backlog seja continuamente transformado e priorizado a partir dos feedbacks de um grupo de stakeholders.

Resultados e Aprendizados

Para o meu contexto, essa abordagem tem funcionado bem. No entanto, não afirmo que é a solução perfeita. Continuo buscando melhorias, trocando experiências e compartilhando desafios.. 🚀

E você? Como tem lidado com esse desafio?