Exigir experiência em sistema especifico, incerteza ou conforto organizacional?

Exigir experiência em sistema especifico, incerteza ou conforto organizacional?

Quem nunca ao buscar uma oportunidade de trabalho encontrou aquela vaga de encher os olhos, a descrição perfeita que se encaixa em toda sua bagagem que te faz sentir o dono daquela oportunidade, e como uma propaganda maravilhosa, mas que nela existe as letras miúdas, aquelas que poucos leem, mas que diz tudo. Exige-se profissional com experiência no sistema X, logo o mundo desaba e você se vê frustrado afinal não é fácil você se encaixar por completo em um perfil e pecar apenas no detalhe sistêmico.

As organizações buscam simplicidade, em um ambiente rápido e dinâmico é preciso que as pessoas tenham uma certa “plenitude” naquilo que são especialistas incluindo o sistema. Algumas empresas não dispõem de tempo, recurso ou até mesmo um investimento para treinar um profissional a torna-lo hábil para aquele sistema. Levando em consideração que algumas pessoas têm predisposição a se adaptarem mais rápido que outras, um risco que as empresas preferem não correr.

Por outro lado temos aqueles profissionais que usam da lógica e experiência para inseri-las em um contexto tecnológico, pessoas que não encontram dificuldades em apresentar resultados grandiosos onde o leiaute de um sistema e rapidamente destrinchado e interpretado sem a necessidade de qualquer treinamento especifico.

Diante destes dois cenários, o que sua empresa prática? O comodismo de buscar algo pronto ou alguém que pode fazer a diferença? Contudo pode-se afirmar uma coisa, as leis brasileiras são iguais para todas as empresas o que as diferencia são suas pequenas particularidades, todas essas leis são traduzidas em softwares para facilitar o cotidiano, um profissional que tem o domínio dessas leis ele é SIM, capaz de executar a mesma atividade em diferentes sistemas pois ele domina o conceito lógico. Por outro lado, existem os profissionais que entendem muito bem do sistema X ou Y mas não possuem um “feeling” capaz de questionar se o próprio sistema está no parâmetro correto, ou seja, ele é apenas um executor de tarefas.

Empresas, busquem os melhores profissionais sem os exigir tanto, algumas praticam o hábito de exigir muito de um candidato e na prática menos de um terço do exposto é praticado causando frustrações profissionais. Independentemente do tipo de vaga a ser trabalhada é viável analisar sempre os dois lados: o novo e o conforto. Abrir-se a novas ideias é ótimo para o equilíbrio e é uma tendência a médio prazo, cercar-se daquilo que parece estável pode significar estagnação e a longo prazo declínio de satisfação. O segredo é apostar sem medo de errar, sem erros não há amadurecimento e o diálogo é essencial, e claro que existem vários perfis na qual em alguns casos aquele que não preencheu seu requisito básico “sistema” foi descartado do processo e talvez seria um grande potencial para sua organização na qual você deixou de conhecer.

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