A experiência é relativa

A experiência é relativa

O melhor profissional é aquele com perfil mais jovem, ou mais maduro?

Esse debate, mesmo antigo, tende a continuar ainda por um bom tempo, em função da dinâmica do trabalho que, por vezes, coloca essa dúvida em evidência.

Alguns enaltecem as qualidades dos profissionais mais jovens, normalmente vinculadas ao dinamismo, familiaridade com novas tecnologias, rapidez no aprendizado e predisposição à riscos. Já outros, preferem mostrar os pontos positivos da maturidade dos mais experientes, alinhados normalmente a uma postura que privilegia a sensatez, segurança e o foco em atividades e resultados mais estáveis.

Já avançamos muito nas empresas, quanto ao conceito de que ambos os perfis são necessários. A preferência por um ou outro, ou a composição ideal de uma equipe, depende de fatores como perfil da empresa, produto ou serviço produzido, personalidade dos colegas, e principalmente, natureza do desafio a ser enfrentado.

Mas, enquanto a necessidade de conjugação de diferentes perfis parece ter evoluído, um novo dilema surge com relação a esse tema. O desafio está relacionado à identificação desses perfis mais jovens ou mais maduros. Cada vez mais as faixas etárias fogem de um padrão usual ou característico.

A miscigenação de culturas e popularização dos recursos tecnológicos equiparou muitas idades antes diferenciadas por “eras” de evolução tecnológica. As faixas etárias ficaram muito mais flexíveis e amplas em relação às suas características natas.

Alguns profissionais jovens, mostram no mercado de trabalho um perfil profissional típico de funcionários mais experientes; tanto nos aspectos positivos desse perfil, quanto nas carências a ele inerentes.

Da mesma forma, observamos profissionais de idade mais avançada que, pela sua atitude, seriam facilmente confundidos com jovens de cerca de 20 ou 30 anos. Novamente, tanto com as potencialidades, quanto com as carências típicas desse perfil.

Em meio à essa dualidade, há uma recomendação para os gestores: não se apegue a pré-conceitos. Olhe menos para a idade e muito mais para aquilo que o profissional desenvolve na prática. O que importa são os resultados percebidos e as competências reais, independente da idade.

Christian Siegfried Seitz Goulart

Profissional apaixonado e dedicado às areas de Business Inteligence, Gestão de Pessoas, Gestão de Projetos, Gestão por Processos e Planejamento Estratégico.

5 a

Abordagem fantástica professor. A divisão das gerações com base na data de nascimento certamente começou a perder relevância a partir de meados da década de 80. Embora mais fácil de segmentar acaba gerando lacunas no que diz respeito a perfil profissional. Sem sombra de dúvidas na média os indivíduos categorizados dentro de uma determinada geração tendem a possuir um determinado comportamento com suas qualidades e defeitos, em conformidade com a evolução do período temporal que abrange o grupo. Entretanto como mencionado é realmente imprescindível que as organizações tenha a competência de congregar em seus times os profissionais, indiferente da idade, que atendam às suas necessidades e possa crescer e fazer crescer. Não podem por sua vez buscar pessoas de mente jovem e não lhes permitiu agirem como tal ou selecionar pessoas com uma mente madura e exigir+lhe o comportamento de um jovem.

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