Extinção parte V
O Templo parte II
Bem longe da li, em um dos postos de parada, outro grupo de guerreiros esperava para levar os videntes até o comando central. A líder dos soldados ali atendia pelo nome de Kiara, uma morena com longos cabelos, preso em trança, olhar sério e dona de um corpo atlético. Possuía personalidade forte e tinha um carisma irresistível para com seus comandados. Sua equipe era composta por três homens e quatro mulheres. Todos membros do círculo e trabalhando direto com o comando central.
—Eles já deviam ter chegado, mais de dois dias, isso me preocupa — falou Kiara, olhando para Roberta um moça baixa , mas muito bela de olhar misterioso e pernas grossas.
—Talvez eles tenham tido algum problema sério — disse Roberta.
—Quem está no comando do grupo Delta? — Indagou Elaine uma morena alta de olhos puxados, cabelos lisos e corpo bem definido.
—Chama-se Roberto. — Respondeu Kiara e logo passou a língua entre os lábios.
—Já escutei falar dele — Disse Roberta ajeitando o busto para acomodar melhor os seios.
—Comentam que ele voltou nos esgotos mais vezes que qualquer um e na maioria estava só, sempre tentando resgatar alguém que tinha ficado lá. O cara é foda!!
—Deus do céu eu ainda tenho pesadelos com aquele lugar! — Comentou Elaine. Depois do breve dialogo elas ficaram em silêncio, quase sempre ninguém gostava de falar sobre os esgotos, pois eles revelavam o medo e lembravam que nas trevas só há lugar para a loucura de almas condenadas.
—Não gosto de esperar, me deixa impaciente, pois há muito pra fazer. — disse Kiara. Nesse instante adentrou Bruno, um sujeito forte, chegou trazendo um punhado de pássaros mortos. Ele acabara de retornar de uma pequena caçada.
Bruno era um soldado alto, careca de cavanhaque e cicatrizes no rosto e braços. Possuía uma tatuagem de um dragão nas costas largas. Seus olhos eram castanhos escuros e se intitulava o guardião de Kiara morreria pra defendê-la.
—Vamos comer alguns passarinhos fritos para mudar o cardápio — falou chacoalhando os pobres copos sem vida das aves.
—Credo que nojo, coitadinhos, até parece que estamos morrendo de fone — disse Roberta fazendo careta.
—Tudo bem fofas quando estiver pronto eu não vou dar a nem uma das três princesas.
Kiara pegou sua arma e começou a fazer a limpeza da mesma, montar e desmontar uma arma eram obrigação de todo soldado, bem como zelar para que o equipamento bélico estivesse sempre nas melhores condições, a vida de soldados muitas vezes dependia das armas.
Dentro do tempo Roberto e os seus comandados ainda em missão de resgate, andavam com cuidado observando toda a construção que era escura e cheia de lodo nas paredes. O coaxar das rãs e sapos era constate ali dentro.
Parecia impossível, mas o destino conspirava contra eles os videntes foram capturados mais uma vez e lá iam eles atrás dos pobres infelizes.
Claro que havia muitos mistérios que cercavam aquela jornada, um deles era para onde foram levadas as crianças da vila da água e por quem? Roberto livrou sua mente desses devaneios , para um guerreiro, pensar sobre outra coisa que não fosse a situação atual poderia muito bem condenar toda operação e por em risco desnecessário sua vida e de seus soldados.
Se esgueirando pelas paredes eles subiram uma escada de pedra, depois passaram por uma brecha estreita. Depararam-se com um corredor mal iluminado, onde uma forte corrente de ar sobrava intensamente.
Deda agachou-se e foi se aproximando junto com Roberto, Leandro e Ju. Mais a frente Havaí uma ponte de madeira vermelha que balançava sem parar. Olhando para baixo eles viram alguma coisa se movendo na sala. No recinto havia oito colunas de mármore onde uma tocha fora posta em cada uma das colunas, mal iluminação dava um tom de mistério aquele lugar.
Água cobria todo o piso.
— Que porra deve ter ai embaixo ? Indagou Leandro.
—Sei lá, mas esse local me dá calafrios — disse Deda fazendo careta.
—Esquece a merda do calafrio e rastreia para onde os desgraçados levaram os malditos videntes. Essa busca já ta me cansando. — disse Roberto visivelmente de mal humor.
— Chefe a gente vai achar eles — falou Juliana.
Deda observou o solo e disse:
— Temos que seguir adiante. Como aponte parece velha agente passa primeiro, depois os outros acompanham.
Enquanto cruzavam pela ponte, um vento forte sacudiu a ponte e Leandro foi arremessado para baixo. O impacto da queda foi amortecido pela água. Mas o alivio não durou nem dois segundos logo em seguida, duas cobras grandes se ergueram da água prontas para atacar. Roberto saltou disparando e Deda o seguiu. Juliana fez pontaria com sua arma. Os outros ficaram sem entender uma vez que ainda encontravam-se afastados da travessia de madeira.
Logo gritos foram ouvidos e atrás dos outros membros do círculo, por uma abertura na parede, surgiram muitos homens vestidos como roupas que lembravam peixes. Eles vinham correndo na direção do grupo. Portavam lanças e correntes como armas.
Montanha virou o rosto virando o olhar na direção da gritaria. Juliana continuou disparando nas cobras la embaixo. Raquel se prepararam para a luta, assim como os demais. Shatan sentiu um frio na barriga porque mais uma vez eles estavam colocando a vida em risco e como ele não era soldado isso mexia muito com seu psicológico, não que os homens do grupo Delta não temessem, mas eram soldados experientes nesse tipo de abordagem violenta. O japa desembainhou sua Katana e Núbia pegou seus bastões de choque.
Enquanto isso lá na parte de baixo, Leandro corria com a água até os joelhos em quando uma anaconda enorme o perseguia. Roberto atirou na outra sucuri, mas ela se desviou rápido e a penas poucas balas atingiram o alvo. Deda quando pulou caiu dentro do poço mais fundo e agora nadava para voltar até a superfície. Juliana disparava mas o balanço da ponte não ajudava a firmar a pontaria.
A luta perto da ponte se desenrolou favorável para os soldados do círculo, seu treinamento, nas artes marciais e disciplina militar aliados ao armamento superior contribuiu para que os inimigos não tivesse chance , mas mesmo assim luta é luta e tudo podia acontecer. As criaturas caracterizadas como homens peixes partiram para cima , não ligavam para nada eles apenas estavam furiosos porque estranhos invadiram o lugar sagrado. Então a gritaria e o som de luta preencheram o ambiente. Corpos de inimigos tombavam pelas mãos habilidosas dos guerreiros do grupo Delta. Golpes de espadas, bastões e muitas vezes chutes, socos e cotoveladas arrasava com os infelizes.
Shatan ficou no meio e vez por outra dava um soco em alguém , o coração dele disparava enquanto a adrenalina da luta o mantinha em alerta.
O último oponente foi erguido por Rubens , o montanha e atirado de cima da ponte.
Leandro conseguiu se esquivar de vários botes dado pela anaconda. Então ela se enrolou em uma das colunas e ficou balançando a cabeça tendo pegar Leandro. Roberto saltou e atirando certou a cabeça da outra cobra o sangue se espalhou manchando a água com sua cor escarlate. Deda subi e viu Leandro encurralado. Pelo olhar de desespero do amigo a sua arma provavelmente tinha travado. Deda ágil rápido, e assim que o réptil se lançou sobre Leandro teve seu corpo e boa parte da cabeça perfurada por balas disparadas pela metralhadora de Deda.
—Ei na moral pensei que eu ia me fu agora, a porra da arma engasgou. — Disse Leandro ofegante.
— E ai rapaziada estão todos bem? — Indagou Montanha gritando com sua voz de trovão.
—Tudo certo, meu amigo — Disse Roberto.
—Tivemos uns problemas aqui, mas já resolvemos, uns cretinos apareceram vestidos como uns malditos peixes e botamos no rabo deles— falou Raquel.
—Vamos dar uma vasculhada aqui em baixo e depois subimos — Disse Roberto.
—Muito engraçado não vamos deixar vocês se divertirem ai sozinho falou Núbia e pulou em seguida. Não demorou muito e todos encontrava-se lá embaixo.
O lugar era uma sala retangular com colunas de mármore de cor rosada. As paredes eram de pedra escura mais brilhosa. A água tinha tonalidade verde claro. Deda examinava uma estranha escrita que estava gravada sobre uma placa de madeira.
“Aqui é o templo de Amon o Deus da água só ele pode purgar nossos pecados, morrer aos seus pés é uma recompensa divina”
—Interessante essas palavras, só que na to afim de morre nos pés desse Deus — disse Shatan.
Depois o grupo seguiu por um estreito corredor no final da sala do lado esquerdo. As paredes ali eram escuras e molhadas, e não havia luz. O caminho estava encharcado e a qualquer momento podiam cruzar com outra cobra ou Deus sabe que mais perigos habitam aquele templo. Continua..
Ataque sem trégua
Quartel general Tupi 01, 16:00hs.
O clima tenso dentro de uns dos complexos de defesa do comando centra era notório havia tensão pelos corredores, cozinha, refeitórios, guaritas e por toda fortaleza. Os soldados não comentavam mais o pessoal ligado a manutenção cochichava sobre a demora em reunir os videntes. As autoridades andavam apreensivas uma vez que o ponto vital da missão ainda não ocorrera, os videntes que faltavam não haviam chegado .O grupo Delta não dava notícias e em um mundo em guerra aquilo não trazia conforto algum e ao que tudo indicava, os soldados haviam falhado. Agora os videntes reunidos, não seriam suficientes para localizar o homem do passado e com poderiam por fim a essa era de treva e medo?
— Nenhum notícia do Grupo Delta ? — Indagou o General Fernandes
—Nada senhor, ao que tudo indica, eles saíram da cidade do lago depois de conseguirem segurar um grande ataque contra aquela localidade. Já entramos em contato com a tropa Alfa e nada — Respondeu a tenente Natalia.
—Pelo que fui informado pelo General Maia o comandante Roberto desobedeceu a uma ordem direta e ao invés de ir resgatar os videntes ficou na aldeia a fim de proteger as pessoas de lá.Digo que o homem é um irresponsável, agora todos estamos correndo um sério risco de sermos mortos, estamos sem rumo. —Disse o capitão James um sujeito magro e alto.
—Se foi ordens diretas isso tem que ser apurado, mas já estive em combate com o comandante Roberto e os seus soldados para saber que ele é muito hábil em um campo de batalha e por inúmeras vezes salvaram muitas vidas. Inclusive aminha. — Falou o general Fernandes. As lembranças ainda pairavam em sua mente, eles tinham ficado encurralado próximo a uma grande aldeia quando transportavam combustíveis e o esquadrão Delta foi que lhes socorreu, seus homens haviam sido dizimados pelas bestas e restavam poucos os seus comandados não eram do círculo, mas nem por isso deixavam de serem menos valorosos em combate, mas o treinamento do círculo fez a diferença mais uma vez e eles conseguiram escapar das garras da morte.
—Se me permitem senhores, quantos videntes são necessários para que se localize o homem do passado?
—Antes de lhe responder cara tenente, vou lhe falar como os videntes agem. Eles conseguem prever situações que podem ou não o correr no futuro, isso nos deixa angustiado é como olhar através da neblina, nós nunca podemos prever com clareza o que está a nossa frente. Mas eles são poderosos e raros é por esse motivo que não permitimos que se tornem soldados. Com nossa tecnologia podemos ampliar um pouco essa capacidade, mas é fundamental que tenhamos cerca de 30 videntes concentrados na sala da torre todos imersos na piscina e com eletrodos conectados aos computadores e suas cabeças, e até agora só temos 12 ou seja menos da metade.
Esses homens e mulheres são por muitas nervosos e dados como loucos, por muito tempo não compreendemos esse dom que se manifesta cedo, acho que faz parte da nossa evolução para podermos sobreviver a tempos como esses.
Dentro da torre, toda protegida por vidros blindados, a sala ainda possuía cadeiras confortáveis de cor branco e alguns jarros com palmeiras e samambaias espalhadas pelos cantos. O solo era liso e o piso refletia boa parte das paredes bem como seus ocupantes. O grupo de vidente andava de um lado para o outro, todos entediados, há muito não previam
nada. O ar estava carrego e precisava ser limpo as energias negativas fluíam e atrapalhavam as visões. Eles esperavam para mergulhar na piscina junto com outros com o mesmo dom
Lucas um jovem de 16 anos era o que mais sonhava com o estranho homem do passado.
No sonho de Lucas não via com clareza o rosto do homem do passado, mas andava ao seu lado e ele mostrava uma máquina cheia de luz. Mas alguma coisa maligna guarda a máquina e a coisa se movia rápido com suas garras metálicas e um rosto louco. Essas visões sempre lhe traziam medo. Lucas levantou-se da poltrona e olhou pela vidraça que dava para a floresta. A vista era exuberante e as serras e árvores dava lhe a sensação de paz. Mas repentinamente algo lhe chamou atenção. Nesse instante três videntes caíram começaram a gritar. Os outros rapidamente formaram um círculo ao redor dos três que estrebuchavam, então todos deram as mãos.
A visão que viram os deixou perturbado, um exército composto por bestas que lembravam anfíbios enormes vinha para atacar o comando central. Então quando eles tentaram a visar, o som de explosão foi ouvido e um alarme disparou. Tarde demais as bestas anfíbias já tinham cruzado a linha de defesa.
As criaturas avançavam rápidas e pulando logo atravessaram os muros. O alarme soou, e correria se iniciou , homens do círculo armados corriam para seus postos de defesas. Cargas explosivas disparadas pelas bestas, atingiam o complexo. Tudo acontecia muito rápido. Os anfíbios cyborgs já faziam suas primeiras vítimas.
—Senhor os desgraçados agora atacam com armas de fogo senhor, e esses são novos. — Falou um soldado desesperado para o General Fernandes.
— Se eles atacam com poder de fogo é por que sabem que podem morrer também, então vamos mostra para esses filhos de uma puta como é que os humanos atiram. Tenente vá cuidar para que os videntes fiquem bem.
Natalia pegou sua arma e correu na direção do elevador, a torre fica a três andares de onde estavam. Todavia quando chegou na porta do elevador o alarme de incêndio sou e tudo foi desligado. Procedimento padrão em caso de incêndio cortar energia. Maravilha ela teria que subir as escadas.
Os soldados do círculo conseguiram abater algumas criaturas. Suando suas habilidades de luta eles atacavam as pernas dos monstros com disparos de metralhadora, bastões de choque e espadas. Contudo essas criaturas além de possuir um vasto poder de fogo, ainda saltavam muito alto e andavam pelas paredes um pesadelo vivo. As bestas faziam um estranho barulho e disparavam sem piedade, pulando e atirando. Agora os corredores foram transformados em campo de batalha.
Lucas viu quando os soldados correndo atiravam contra as criaturas que saltavam e disparavam balas para todos os lados. Vidros se espatifavam e o barulho enchia a sala. Então o desespero tomou conta de Lucas. Como eles não previram um ataque dessa proporção?
Natalia terminou o último lance de escada e seu coração parecia que ia sair pela boca. Ela enfrente a porta e foi abrindo devagar, tudo estava escuro a não ser pelas luzes amarelas e vermelhas piscando o local parecia deserto. Corpos espalhados pelo solo e marcas de bala nas paredes. Havia também princípio de fogo em alguns pontos. Fumaça subia e varria o lugar. O coração da moça estava disparado e o suor escorria pelo seu rosto.
O vidro da sala dos videntes tinha sido quebrado e dentro do lugar o caos imperava, marcas de destruição por todos os lado. Mobiliais quebradas, paredes perfuradas por balas e plantas caídas em meio a uma poeira grossa de cacos de vidro que se misturava a corpos de soldados, videntes e bestas que jaziam sem vida no solo.
Mais frente em um corredor de carpete vermelho duas criaturas caçavam os únicos sobreviventes: uma mulher de meia idade, um homem e um jovem alto. Natália partiu para o confronto.
Continua no próximo capítulo
Soldados Lutam !
Natalia viu quando uma das criaturas correu para se jogar contra a mulher, então nesse instante Natalia que já estava com a arma na mão disparou uma rajada de balas que cortou a criatura ao meio em pleno ar. O som das rajadas preencheu o ambiente. Assim que o corpo espedaçado, da coisa anfíbia caio, seu companheiro, outra besta espiou para a mulher de pulou e disparou contra Natalia. A guerreira mergulhou no solo enquanto as balas passavam muito próximas de lhe atingir o corpo. Natalia com o rolamento executada com perfeição se colocou de pé e já disparando com sua metralhadora. Ela cravou de balas o corpo da besta que olhava para ela de forma ameaçadora. A criatura deu um forte gemido e tombou.
Natalia se aproximou do bicho a disparou contra sua cabeça, só para se certificar que a maldita coisa morrera mesmo. Ela já tinha enfrentado muitas criaturas , cyborg , como leões, onças, gorilas, leopardo mas isso era novidade. A criatura era repugnante , como tinham evoluído para isso corpo de sapo misturado com metal e usando armas?
— Filho da Puta! — Disse ela enquanto cuspia sobre o cadáver.
—Graças a Deus pensei que ia morrer como os outros — falou a mulher de meia idade em meio a lágrimas que caiam dos seus olhos cansados.
—Não temos tempo para comemorar vamos dar o fora — disse Natalia. Lucas saiu de trás de uma bancada de mármore. Os olhos esbugalhados de medo. O outro homem jazia sobre uma poça de sangue seu corpo fora atingido por balas nas costas, cabeça e pernas.
Natalia seguiu com os únicos sobreviventes, rumo à saída de emergência. O barulho de tiros ainda era constante, na base. Depois de descer um corredor, Lucas, Natalia e a mulher de meia idade se depararam com uma batalha dentro do refeitório da instalação.
Em meio às mesas de metal e bancos de madeira, soldados, atiravam contra um grupo de criaturas que pulavam e andavam pelo teto. As coisas sapos disparavam com muita intensidade. Os soldados do círculo atiravam sem parar e aos poucos foram atingindo as criaturas que assim que caiam tinham seus corpos perfurados por mais balas.
Nos andares mais abaixo os soldados lutavam em várias frentes contras as criaturas que pulavam enquanto disparavam suas rajadas mortais. As cosia com suas pernas fortes de sapos super desenvolvidos eram um pesadelo sem fim. Moviam-se com rapidez , mas tinha um ponto vulnerável quando pulavam deixavam o corpo aberto daí um rajada certeira pegava os pontos vitais que ficavam desprotegidos.
O comandante Jr. Foi quem se deu conta dessa fraqueza do inimigo alertou sua tropa bem como os outros membros da defesa.
Segurando metralhadora ponto 50 Fabio cortava muitas criaturas que vinham em sua direção. O barulho era constate. Ele sentia a maquina pulsar nas suas mãos , seus braços tremiam e o poder de fogo era tremendo. Fabio disparava sem descanso enquanto o soldado Mendes colocava a munição.
Por toda base havia focos de incêndio e luta sendo travada, mas logo as criaturas sucumbiram às armas e ao preparo dos soldados que lutavam em seu ambiente.
Duas horas depois os focos de incêndio foram controlados, pelos homens de brigada, soldados treinados para combater incêndio. Na enfermaria alguns enfermeiras cuidavam dos feridos, feliz mente não eram muitos, pois a habilidade dos combatentes os tornavam especiais em confrontos. Mas havia um bom número de civis que tinham perecido, outros foram mutilados pelas bestas.
— Que lastima senhores! Que lastima — lamentava o general Maia
— Não tivemos como proteger nossos videntes e agora a esperança se perde por completo — discorreu o capitão James.
—Maldito Roberto e seu esquadrão Delta. Por causa da sua teimosia estamos condenados. — falou o General Maia dando um soco na mesa.
—Se me permite senhor talvez ele tenha até nos ajudado por que sabemos que pelo menos não perdemos todos os videntes, ainda temos dois aqui e o restante com ele. — falou A tenente Natalia.
— Tenente, Tenente não seja imbecil, se não podemos prever esse ataque é justamente por que o filho da mãe não seguiu minhas ordens! Se ele ao invés de ficar para proteger a porra da cidade tivesse ido atrás dos videntes, situação era outra ouvi tenente!
—Sim senhor! Senhor
—Então sai da minha frente agora antes que eu lhe parta esse rostinho belo!! —Berrou o General Maia. A vontade que tinha era de avançar contra a putinha e lhe dar uma boa corça. Mas isso ficaria para depois não podia se portar como um descontrolado próximo dos outros comandados por ele.
— Ao que tudo indica o objetivo desse ataque era matar todo os videntes senhor — falou o soldado Ailton para sua superiora Natalia.
— Isso ainda é mais grave porque ninguém sabia que estávamos com eles aqui, como descobriram? — indagou a jovem .
— A senhora desconfia de um traidor aqui no comando central?
—Não confio em nada soldado e por isso vamos investigar!
Na enfermaria Lucas teve uma visão , viu um enorme salão de mármore e colunas de ferro, onde em um altar um estranho vestido com um longo roupão e um capuz , controlava com gestos muitas criaturas cyborgs , eram seres diferentes, sapos cyborgs, aranhas e outra coisas estranhas de mais para ele descrever. Então o homem do capuz pareceu encarar Lucas e esse deu um grito. Fosse o que fosse aquilo era maligno e vinha na direção de todos os videntes.
Continua...
CEO na 3R Reciclagem
8 amuito bom vou ler agora mesmo