F5! 🚀 Argentina acerta em cheio, e o brasileiro que se vire!
Política
Lula e Milei frente a frente no G20
O encerramento da cúpula do G20 no Rio de Janeiro deixou claro como o Brasil tenta se colocar como uma liderança global, mas enfrenta dificuldades para articular posições consistentes. Lula buscou promover iniciativas como a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, mas o resultado final mostrou-se frágil em termos de impacto prático.
No outro extremo, Javier Milei, presidente da Argentina, defendeu uma agenda econômica liberal, com foco na desburocratização, corte de gastos públicos e estímulo ao livre mercado. Em seus discursos, Milei enfatizou que o excesso de regulação e iniciativas globais como taxações ambientais podem sufocar economias em desenvolvimento.
⚽ Para a América Latina, essa visão representa uma ruptura com o passado intervencionista e uma tentativa de atrair investimentos internacionais, algo que pode beneficiar diretamente economias vizinhas, como a brasileira, ao fomentar um ambiente regional mais competitivo.
🌎No contexto global, as implicações econômicas das discussões do G20 foram limitadas. Embora temas como a transição energética e a reestruturação da dívida de países em desenvolvimento tenham sido abordados, faltou consenso sobre como implementá-los.
O Brasil, por exemplo, insistiu em uma postura mais alinhada com o Sul Global, defendendo maior protagonismo dos países em desenvolvimento. No entanto, não apresentou táticas concretas que pudessem atrair parceiros estratégicos, especialmente em um cenário de crescente competição entre Estados Unidos e China.
Para a economia brasileira, o resultado da cúpula é um misto de desafios e oportunidades.
No cenário mundial, as divergências ideológicas no G20 mostram uma fragmentação que pode dificultar soluções conjuntas para problemas globais, como a inflação persistente e os desequilíbrios nas cadeias de produção.
A cúpula expôs os limites da liderança de Lula e destacou o potencial de Javier Milei como uma nova força política na região. A agenda do argentino pode ter repercussões positivas ou negativas no Brasil, dependendo de como o governo brasileiro enfrenta as pressões internas e externas por mudanças estruturais.
Para além dos debates, a tensão ficou registrada. 📸
Durante a recepção oficial, enquanto Lula demonstrou calor humano em cumprimentos com outros chefes de Estado, como Joe Biden e Emmanuel Macron, o aperto de mão com Milei foi absolutamente formal. A ausência de sorrisos destacou a frieza no encontro, contrastando fortemente com o tom afetuoso que Lula adotou com figuras ideologicamente distintas.
Essa postura protocolar reflete as profundas diferenças entre os dois líderes. A frieza no encontro sugere que a relação entre os dois países continuará marcada por conflitos, especialmente em temas econômicos e comerciais, enquanto ambos lideram agendas radicalmente opostas na região.
Mas não foi apenas Lula que passou vergonha no G20 e expôs o despreparo para situações diplomáticas. A primeira-dama Janja da Silva protagonizou um episódio de falta de classe ao disparar um “fuck you, Elon Musk” quando foi interrompida por uma buzina durante um discurso.
A fala foi uma clara demonstração de desprezo pelo empresário, recentemente nomeado por Donald Trump para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA. Uma escolha um tanto arriscada, considerando a importância de Musk no cenário global e sua relação com os Estados Unidos, algo que poderia facilmente impactar a diplomacia brasileira de forma negativa.
A oposição iniciou uma série de ações no Congresso, como moções de repúdio contra a primeira-dama. O comportamento de Janja pode prejudicar (ainda mais) a imagem do Brasil.
Economia
Argentina acerta em cheio, e o brasileiro que se vire!
Por falar em Milei… a Argentina anunciou a eliminação dos impostos sobre produtos comprados no exterior. A decisão pode representar um alívio para muitos consumidores do país. A partir de dezembro, quem comprar até US$ 400 de produtos internacionais não precisará pagar o imposto de importação, o que facilita o acesso a produtos mais baratos e a variedade no mercado local.
A informação sobre a medida foi compartilhada por Luis Caputo, ministro da Economia, em um tuíte. Nele, Caputo afirmou: "Queremos que todos os argentinos tenham acesso a preços mais competitivos, não apenas aqueles que podem viajar e trazer roupas, brinquedos e pequenos eletrodomésticos do exterior". Essa declaração reflete o esforço do governo para ampliar o acesso a produtos mais baratos, não limitando as vantagens de compras internacionais apenas aos viajantes.
👀 Ojos acá:
Para quem costuma comprar online, a medida representa uma oportunidade interessante de economizar, especialmente em sites como Shopee e AliExpress.
Essa mudança contrasta com o cenário no Brasil, onde as compras internacionais até US$ 50 passaram a ser taxadas, o que limita o acesso de muitos consumidores a produtos de fora. Enquanto o Brasil segue com uma política tributária mais restritiva, a Argentina está demonstrando uma estratégia de liberalização, buscando aumentar a competitividade e dar mais opções aos seus consumidores.
Política
Cenário fiscal, o 'detalhe' que insiste em nos perseguir
O Morgan Stanley rebaixou as ações de México e Brasil para "underweight" (ou, em bom português, venda), devido à persistente preocupação com a questão fiscal.
Sim, a gente tentou evitar, mas não vai dar para não falar disso (mais uma vez).
Parece que, por mais que o Brasil tente se reinventar com suas medidas cíclicas de consumo, o cenário fiscal continua sendo o calo do país. O banco aponta que, apesar de as avaliações de mercado estarem "baratas", isso não basta para convencer os investidores. Na prática, o Brasil ainda paga o preço pelo descuido fiscal.
No entanto, a equipe do Morgan Stanley não perde a esperança de uma reviravolta. Eles falam até de um “bull case” (o tal cenário otimista) para o Brasil. 🙌🏼 Mas para isso, o governo precisaria baixar as taxas de juros e convencer os mercados de que não vai continuar com o descontrole fiscal. Se o crescimento e a inflação se comportarem, o Brasil até poderia surpreender, mas no momento, é mais indicado se preparar para um cenário pessimista do que contar com um milagre fiscal.
E, se alguém ainda tinha dúvida sobre a visão do banco em relação ao Brasil, a equipe do Morgan Stanley deixou claro: sem reformas e controle dos gastos, as ações brasileiras continuarão sendo mais promessas do que realidade.
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Também… pudera.
😱 Só nos últimos seis anos, o Brasil gastou pelo menos R$ 20 bilhões com salários de funcionários públicos que ganham acima do teto de R$ 44 mil. E não, não é que estejam realmente recebendo além do limite legal, mas sim por meio de indenizações, como a venda de férias ou uma infinidade de auxílios.
Em setembro, por exemplo, membros do Tribunal de Contas de Roraima embolsaram R$ 1,8 milhão. E isso está se tornando cada vez mais normal: a porcentagem de servidores do Judiciário e do Ministério Público que recebem esses super salários subiu de 83% para 92% em apenas seis anos.
Enquanto isso, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, revelou que o pacote de corte de gastos do governo está "finalizado", aguardando apenas ajustes com o Ministério da Defesa.
A demora em divulgar o pacote reflete a dificuldade em equilibrar as pressões internas entre os ministérios, o que resulta em uma visão fragmentada sobre as necessidades fiscais e sociais.
Inteligência Artificial
Brasileiros fazem fila para vender a íris para IA
Em um cenário que poderia facilmente ser tirado de um filme de ficção científica, brasileiros estão literalmente formando filas para vender suas íris. A oferta? R$ 740 em troca de um simples escaneamento. Tudo orquestrado pela Worldcoin, uma startup que tem Sam Altman, o cérebro por trás da OpenAI, no comando. A proposta parece tentadora, mas é bem mais complexa do que aparenta.
O objetivo da Worldcoin é criar uma identidade digital global, utilizando um dispositivo chamado "Orb" para escanear as íris dos participantes e gerar uma identificação única. A promessa é de que, com isso, cada pessoa só poderá se registrar uma vez, garantindo a autenticidade do sistema. E como boa ideia futurista, a proposta vai além da simples identificação: criar uma rede global que facilite transações financeiras e, em teoria, distribua capital de forma mais equitativa, especialmente em regiões com acesso limitado a bancos.
No entanto, a iniciativa não está isenta de controvérsias.
Ainda assim, a promessa de dinheiro fácil tem atraído uma multidão de brasileiros dispostos a trocar a biometria por dinheiro. 💰 O pagamento para aqueles que participam do escaneamento da íris é feito em criptomoeda própria, chamada Worldcoin. Essa abordagem, além de promover a adoção da criptomoeda, integra os participantes ao ecossistema digital que a empresa está tentando construir.
A startup já está testando o sistema em vários países e, como era de se esperar, quer expandir ainda mais, incentivando os usuários a se cadastrar.
Mas o que a tecnologia de escaneamento de íris realmente pode trazer além dessa polêmica? Várias possibilidades, para ser direto. Veja algumas:
👁️ Segurança de acesso: a íris pode se tornar a chave para controlar acessos a informações ou lugares restritos.
👁️ Saúde e medicina: no setor da saúde, escanear a íris poderia ser a chave para acessar informações médicas com total segurança e sem risco de erro humano.
👁️ Controle de fronteiras: nada de longas filas em aeroportos. A biometria de íris poderia acelerar o processo de imigração, tornando as viagens internacionais mais seguras e eficientes.
👁️ Educação: exames online, finalmente com total garantia de que o aluno que se inscreveu é o mesmo que está fazendo a prova. Adeus, fraudes em vestibulares e concursos?
Investimentos
Não conte com a sorte: faça a escolha certa para seu patrimônio
Se você nos acompanha há tempo, sabe que proteger seu patrimônio é essencial, e para isso, escolher o melhor escritório de investimentos é um passo fundamental. E, claro, aqui vai a nossa recomendação: a Faz Capital. ❤
Mas não acredite só em nós – escolha por você mesmo.
E se ainda não sabe como fazer essa escolha com confiança, não se preocupe: a gente te ensina. Afinal, um bom planejamento financeiro começa com a decisão certa, e, convenhamos, a Faz Capital não chega onde chegou à toa. Vamos te mostrar como avaliar e garantir que seu patrimônio esteja nas mãos certas.
Para fazer essa escolha com sabedoria, você precisa ficar de olho em três principais fatores:
1️⃣ se o escritório é autorizado pela CVM;
2️⃣ se os profissionais são realmente qualificados;
3️⃣ se a empresa está em conformidade com as normas do mercado financeiro.
SPOILER: a Faz atende a todos esses critérios (e você já sabia, não é?)
Para te ajudar a identificar as principais características de um escritório de investimentos de confiança, preparamos um guia completinho. Leia aqui.
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Coordenador de Ciclo de Crédito na Sicredi das Culturas RS/MG
1 mA decisão da Argentina de eliminar os impostos sobre produtos comprados no exterior é um exemplo que merece ser analisado com cautela. Apesar de, num primeiro momento, parecer benéfica para o consumidor ao reduzir preços, essa medida pode ter efeitos devastadores para a economia local. Com a entrada em massa de produtos estrangeiros mais baratos, empresas argentinas podem enfrentar dificuldades insuperáveis para competir, levando ao fechamento de fábricas, perda de empregos e desindustrialização. No longo prazo, o custo social e econômico de uma política assim pode superar em muito os ganhos imediatos em termos de preços ao consumidor.