Faça a diferença!
Da série: “do que o mercado de trabalho precisa de verdade”, quis abordar neste post uma característica básica necessária a qualquer tipo de atividade profissional e que, segundo pesquisas, falta a uma grande parcela da força de trabalho atualmente, mormente àqueles provenientes da assim chamada “Geração Y”, e que pode significar o impulso que faltava para a ascensão do profissional dentro da estrutura das corporações, sendo comumente designada pelo jargão “vestir a camisa”: o compromisso com a empresa, suas metas e, igualmente importante, com a qualidade do seu trabalho.
Conta uma velha história que uma galinha um dia chegou a um porco e disse: “Estou com uma oportunidade de negócios ímpar nas mãos, uma oportunidade que pode nos tornar ricos, mas preciso de um sócio como você!” O porco, claro, ficou interessado no “Negócio da China” que a galinha havia descoberto. E ela continuou: “É um negócio em que servimos café da manhã de altíssima qualidade às pessoas: eu forneço os ovos, e você fornece o bacon...”
Apesar do tom jocoso da fábula acima, ela nos dá ensejo a classificar o tipo de compromisso que podemos assumir dentro do nosso ambiente de trabalho, e que vai se refletir em nossa atitude diária dentro da empresa: queremos apenas contribuir “com ovos” ou estamos visceralmente comprometidos com os resultados do negócio como um todo, não importando a nossa posição? Tenha certeza de que, se nos enquadrarmos no último caso, nossos superiores ou parceiros de negócios irão inevitavelmente acabar reconhecendo o nosso valor – além de lembrar-se de nós quando houver uma possibilidade de promoção ou quando uma oportunidade interessante aparecer.
Tão importante quanto o compromisso – e entranhadamente ligada a ele – é a qualidade. Afinal, quem não se compromete com seu trabalho, via de regra não confere qualidade a ele. E aqui vale a máxima: não se contente com qualquer coisa menor do que a excelência e não abra mão de suas convicções! Dentro de qualquer empresa sempre haverá, feliz ou infelizmente, profissionais que poderemos classificar em A, B ou C, no que tange ao nível de conhecimento de que dispõem e de produtividade que podem alcançar. Nunca se contente com nada menor do que o nível A! E esteja sempre antenado com o que há de mais atual acontecendo no seu segmento. Muitas vezes, isso irá lhe custar horas de sono, menos tempo junto à família e vai parecer loucura a muitos de seus amigos. Mas lembre-se de que os loucos que acham que são capazes de mudar o mundo, são aqueles que efetivamente o mudam, pois fazem a diferença. A história e a ciência estão recheadas de exemplos desse tipo, que imprimiram à nossa sociedade um novo impulso para avançar. Einstein chegou a trabalhar mais de 90 horas por semana. E os desenvolvedores do primeiro Macintosh chegaram mesmo a imprimir camisetas onde se lia:
“90 horas por semana e adorando!”
Nenhum deles teria chegado aonde chegou sem esse nível de comprometimento e qualidade.
Como declarou o escritor estadunidense Chaim Potok (1929 – 2002):
“E se não fizer a diferença, você vai fazer com que faça a diferença!”
E, na área de tecnologia, o Software Livre é uma das ferramentas mais poderosas para ajudá-lo nisso! Aproveite.
Director of Partnerships na Linux Professional Institute
9 aConcordo com você, John Bordin, que horas extra podem ter efeitos deletérios ao próprio trabalho (já conhecia o artigo que você indicou). Horas extra devem estar circunscritas a determinadas ocasiões (caso do lançamento do MacIntosh, que citei como exemplo). E o próprio artigo que você recomendou, indicou que não há problemas em usá-las com parcimônia como expediente para aumento de produtividade, desde que isso não vire uma rotina. Mas esse não era o ponto principal do meu post. O que eu queria ressaltar era a necessidade de compromisso, de atitude do colaborador. Esse compromisso e essa atitude é que fazem a diferença, realmente, na minha modesta opinião.
Gestão de Tecnologia e Serviços | Virtual Gate | Varejo | Arquitetura de Soluções | Embeddedsystems | OpenSource | IoT | AWS Cloud Practitioner
9 aÓtimo!
DJ & Produtor Music
9 aMuito bom
Business Analyst
9 aNa minha opiniao, dedicacao de funcionario em termos de horas extras nao-renumerados so' traz bons resultados em uma minoria dos casos. Na maioria dos casos os resultados incluem: - diminuicao de produtividade ou de eficiencia ou das duas coisas - falta de reconhecimento pela dedicacao "extra" e efeito negativo na vida pessoal do funcionario - falta de clareza na relacao entre funcionario e gerentes pois a maioria das empresas nao tem meios adequados de medir desempenho e compensar esforco acima do que foi estabelecido em contrato e em planos de performance Aqui vai um link de referencia para um ponto de vista diferente: http://bit.ly/1NsNHX6 via @skgreen / @HarvardBiz
Diretor Comercial - Palestrante na área de tecnologias livres, empreendedorismo e liderança.
9 aEssa diferença começa quando nós passamos a nos questionarmos. Aí já é um bom começo para nós diferenciarmos e nos destacarmos.