Falhe muitas vezes para alcançar o sucesso mais rápido!

A prática de esportes sempre foi vista - pelo menos para mim - dentre outros aspectos, como uma válvula de escape, especialmente em momentos de truculência: como este momento instável gerador de tantas incertezas pelo qual o país vem passando.

Um dia desses, durante uma corrida matinal, em meio a um fugaz devaneio sobre como tornar as coisas mais simples e melhor, me veio em mente esta frase (intitulado neste artigo) que li num conteúdo a respeito de Design Thinking dita por Tim Brown: na qual Design Thinking é, de forma objetiva, um modelo mental que consiste numa abordagem integrada para resolução de problemas.

Pois bem, no compasso entre as incontáveis passadas e o ritmo respiratório, comecei a refletir sobre o significado desta frase sob a luz do gerenciamento de projetos. Partindo, é claro, da premissa de que o sucesso significa atingir um resultado outrora esperado, eu gostaria de compartilhar alguns pontos:

• É clichê e romântico, mas falhar muitas vezes, analisar seus erros e, sobretudo, aprender com estes erros certamente nos enriquecerá e nos levará a outros patamares. O caminho é único e se chama: experiência;
• Nós, gerentes de projetos, temos crédito para falhar muitas e muitas vezes para alcançar o sucesso mais rápido? Sem dúvida que a experiência tende a mitigar estas falhas, mas hoje, em seus projetos isso é realmente possível levando em consideração a crescente pressão demandados pelos negócios?
• Qual é o preço a ser pago pelo fracasso? Lidar com o fracasso não é fácil e na condição de seres humanos, não tem como ser bom em tempo integral, certo? Nestas típicas conversas de corredor, alguém um dia me disse que o preço do fracasso é mais oneroso do que o sucesso. Creio que há uma dose lógica nisso, pois o esforço não garante o sucesso, porém, sua ausência fomenta o fracasso.

De toda forma, o medo de errar pode nos impor uma zona de conforto que, muitas vezes, nos impede de obter resultados ainda maiores. Tenho certeza que, além de toda as habilidades tanto discutidas acerca do papel do gerente de projetos, uma delas, para mim, é a ousadia: correr riscos calculados e fazer o que for necessário para prover resultados que encantem o cliente - superando assim suas expectativas - vai facilmente lhe dar visibilidade frente a organização.

Sendo assim, concluindo, o medo de errar deve ser superado e a cada revés ou tombo sofrido, a gente deve se levantar, erguer a cabeça e fazer acontecer.

Um abraço, vamos em frente!