Fazer o Brasil é fazê-lo agora!

Entender o papel do indivíduo como motor evolutivo da sociedade se tornou desafiador. A questão se agrava quando o assunto “ambiente de negócios” vem à tona. Ao considerar as influências gramscianas e de tantos outros pensadores do século XX no Brasil, deflagra-se por aqui uma mentalidade hostil ao desenvolvimento de indivíduos protagonistas nesta construção. Observa-se, portanto, uma nação viciada em proventos estatais, e antagônicas ao debate franco quando matérias à esquerda são postas em xeque.

A questão econômica, apesar de demonizada, se mostra como uma forte candidata à retomada do potencial do indivíduo. Neste sentido, é importante considerar um alinhamento de fatores entre nações desenvolvidas e que apresentam altos índices de liberdade econômica. Ou seja, a partir de um livre caminho de atuação, observadas as garantias e deveres, o indivíduo retoma responsabilidade pelos resultados que obtém, e contribui ativamente para a criação de soluções coletivas, em todas as esferas públicas.

Ora, há de se considerar prioritariamente as influências de cada cidadão para a melhoria do ambiente de negócios, em detrimento do contrário. Em suma, o indivíduo precisará dispor-se da autocrítica, e buscar maior conscientização histórica (em vista do exposto acima). A partir deste ponto, será possível analisar as relações econômicas com maior franqueza e objetividade, para que o objeto de suas preocupações busque se concentrar em aumentos de produtividade e eficiência.

O cidadão deverá não apenas agir em sua unidade de negócio, como também propagar suas ideias de melhoria para obter alcance. E neste ponto, é importante que seu discurso ao participar de instituições com tal objetivo esteja alinhado ao seu exemplo prático - visto que será necessário produzir influência aos líderes e liderados. Por sua vez, estes exercerão seus papéis e também irão colaborar para um espaço de negócios mais saudável.

Portanto, ao se eleger como principal responsável pela melhoria da dinâmica dos negócios, o indivíduo favorece a si e ao mercado – que será mais transparente, justo e fluido. E assim, retoma as rédeas de seu futuro e incentiva seus pares a fazerem o mesmo. Este conjunto poderá usufruir dos benefícios criados, não só de cunho financeiro e competitivo, como também dos ganhos sociais advindos da moralização das instituições brasileiras.

Afinal, “o Brasil que EU faço” é passivo da ação “fazer”. E diante da importância dos problemas enfrentados, porque não fazê-lo agora?


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