FEED BACK e BOA DIGESTÃO
Cena I:
Há um mês, estive em um Spa, um mimo que me foi presenteado pela querida @marcianiemeyer. Semana maravilhosa, muito exercício, caminhadas ao ar livre, terapias, massagens e o convívio com pessoas muito especiais e interessantes.
Embora o objetivo tenha sido relaxar, perder os quilinhos a mais seria muito bem-vindo também.
No meio da semana, meu intestino que funciona muito bem, ficou preguiçoso. Troquei mensagens com a nutricionista e recebi as orientações necessárias.
Perdi míseras 600 gramas, enquanto colegas chegaram a perder 3,5 kg. Não pulei a cerca e fiz muito exercício. Não fiquei frustrada, não, pois esse não era o principal objetivo. Amei a semana, relaxei nas montanhas da serra e fiz novos amigos.
Na volta pensei que seria uma boa ideia marcar uma consulta com a nutri. Na conversa com ela, levantamos a hipótese de que a comida crua, farta no Spa na mesa de saladas, talvez não fosse a melhor opção para mim, considerando a idade, o metabolismo, o estilo de vida e minhas preferências.
Cena II:
Rolava uma sessão do COMversas (abordagem que idealizamos e oferecemos aos nossos clientes c) e conversávamos sobre as experiências do grupo com o diálogo. A COMversa caminhou para as conversas difíceis e o tão decantado feedback.
Fiquei pensativa. Este é um tema campeão. Entra ano, sai ano, ele continua em destaque no ranking dos temas dos programas de desenvolvimento. Isso me intriga muito. Porque será? Não aprendemos? Porque é difícil?
Recomendados pelo LinkedIn
A COMversa sobre o diálogo foi interessante: o que é, como se dá, é pontual ou processo, qual o timing meu e do outro e por aí vai.
Como adoro a origem das palavras, meu pensamento foi para feedback (feed = alimentar e back = de volta). Ou seja, alimentar o outro de informações que possam aproximá-lo dos objetivos desejados.
Cena III:
Viajei mentalmente de volta ao Spa. Tudo é bem cuidado, a comida ainda que reduzida, é super gostosa e bem apresentada, mas, em algum momento não produziu em mim o efeito planejado.
Tive a oportunidade de trocar ideias com a nutricionista, de como aqueles alimentos estavam sendo digeridos e fazer acertos na dieta que levaram meu intestino voltar a funcionar normalmente. Agora estamos pesquisando sobre qual a melhor combinação nutricional para mim, levando em conta minhas características.
Repentinamente, num estalo, fiz uma associação com o feedback. Não tem receita única, cada pessoa tem uma personalidade, um tempo de processamento e não basta “dar o feedback”, mas, verificar e acompanhar como o interlocutor está digerindo o alimento que estamos oferecendo. É preciso colocar um termômetro, prestar atenção no impacto de nossa comunicação e fazer os ajustes, como escolher melhor as palavras, gerenciar o timing, ou seja conduzir o diálogo de modo que a intenção de colaborar com o outro se mantenha como prioridade.
Feedback é, pois então, processo onde não basta despejar no outro aquilo que você precisa dizer. É um vai e vem de COMversas. O que eu pontuei fez sentido para você? O que foi importante? O que te fez pensar? O que você sentiu? E tudo isso pode demandar vários encontros e feedbacks, porque não?
Técnica pode até ajudar, mas, sensibilidade, empatia e a capacidade de sustentar a tensão do diálogo são ótimos estimulantes digestivos.
Acho que vou levar a nutri no próximo COMversas sobre feedback! Quem mais acompanha?
Educação Corporativa B2B na Exame Corporate Education | Desenvolvimento de Cultura de Aprendizagem , Executiva de RH , Customer & Employee Experience, CS e Comercial
3 aAmei 😻
Palestrante | Facilitadora | Mentora | Agilidade Emocional | Saúde Mental | Cultura Organizacional | Coach Executiva - ICF PCC
3 aNossa maravilhosamente perfeita essa metáfora!
Assessoria de Comunicação l Social Media l Gestão de Crise
3 aQue texto (e que ótima reflexão) !!!!
Treinamento In Company em Negociação e Gestão de Conflitos | Professor Doutor de MBAs | Mentor Executivo | Coach C-Level
3 aPerfeito o paralelo, possibilitando múltiplos insights!
Sócia Diretora
3 aAdorei!! Excelente texto e reflexão!!