Feliz Dia dos Pais!

            "Não é possível destruir o passado para reconstruir o presente, mas é possível reconstruir o presente para reescrever o passado". (Augusto Cury).

                                           Quão magnífica e rara oportunidade é essa a de, agora, poder usufruir de um momento de reflexão em vida para reconstruir o presente e se reescrever o passado, corroborando a frase do eminente Augusto Cury.

          Quem não tiver mais o pai vivo, e necessitando de algum esforço, não apenas para salientar as dores e a angústia causadas aos seus entes queridos, mas para destacar os grandes méritos por ele provocados e responsáveis pelo ser vivo ser quem ele hoje é ou possa ser, arguto, observador, crítico, curioso, inteligente, culto e conhecedor, haverá de o reconhecer efetiva e infinitamente como um ser dadivoso, que, se não fora perfeito como um pai provedor, o fora como um pai que lhe proporcionara minimamente uma família farta e presente até a morte, primeiramente, da sua ex-esposa e, posteriormente, a da sua própria, a quem se homenageará dia 10 de agosto próximo.

          Citando ainda Augusto Cury, não será destruindo o passado que se reconstruirá o presente, mas se reconstruindo e se reescrevendo o presente para se reconstruir e se reescrever o passado.

          Feliz Dia dos Pais também para quem os tiver vivos ainda! E vivos, quando não eternos ainda, vivam os seus filhos a procurar neles o mérito que cada ser possui, mesmo os menos privilegiados, pois um pai pode ser tudo, corrupto, desonesto, desordeiro, maquiavélico e mau, mas com os seus filhos ele será o ser perfeito, aquele que nasce naturalmente bom, cabendo à sociedade pervertê-lo.

         Ademais, biblicamente citando, qual pai a quem um filho pede um pão para lhe matar a fome e ele lhe oferecerá uma cobra? Decididamente, não!

           Alonso de Oliveira, jornalista. Foi secretário de Administração, diretor de Suprimentos e coordenador de RH da prefeitura de Americana. RG 5.209.484. E. mail: alonsoliveira@hotmail.com.