FERRARI X BICICLETA

FERRARI X BICICLETA

COMO VOCÊ TEM USADO VOCÊ NA VIDA?

É interessante como para tudo pode-se usar a analogia para o aprendizado. Os antigos, em sua sabedoria, sabiam que pela analogia era mais fácil de ter uma compreensão, e por isso utilizavam as “historinhas” comparativas. Então porque não utilizarmos a mesma metodologia, visto que sempre funcionou com o ser humano? Por isso faremos esta analogia entre a Ferrari, que é conhecida como um veículo repleto de tecnologia e recursos, de fácil dirigibilidade, fácil de transpor distâncias com conforto e velocidade; e uma simples bicicleta, que por mais sofisticada que possa ser, tem enormes limitações e muito esforço para conduzi-la. 

Qual dos dois veículos você gostaria de ter para viajar? A Ferrari ou a bicicleta? 

Pois bem, parece óbvio que a Ferrari. Mas será que você tiraria bom proveito da mesma, ou só a utilizaria para viagens curtas e mostraria status, subutilizando-a? 

Aqui paramos, para fazer tal analogia: 

Você sabe qual é a máquina mais perfeita que existe em nosso planeta? Se fizer uma pausa para reflexão, vai concluir sem grandes esforços que é.... o corpo humano, esse mesmo que você tem! Nenhuma Ferrari, Lamborguine ou Maserati, por mais tecnologia que possuam, chegam perto da complexidade e perfeição do corpo humano. Os milhões, bilhões de anos, sei lá quanto tempo, foram aprimorando nossa estrutura corporal (e espiritual), nos dotando de recursos fantásticos, e autonomia para que possamos fazer esta incrível viagem que se chama Vida. 

Então você pode me perguntar, e as pessoas que têm a “máquina quebrada”, que tem algumas peças com defeito, como os paraplégicos, cegos, surdos, etc. E eu lhe respondo; dentro dessa complexidade do ser humano, existe um recurso que poucos sabem utilizar, que se chama “força de vontade”. Alguns exemplos poderão elucidar o que falamos, vejamos: Stephen Hawking, cientista inglês, que só conseguia se comunicar pelo movimento das pálpebras, construiu teorias inteligentíssimas; Beethoven, surdo, se tornou um dos mais importantes compositores que a humanidade conhece; Ray Charles e Stevie Wonder, cegos, tocavam piano, e cantavam maravilhosamente bem; Albert Einsten, tido como limitado na infância, se tornou uma das maiores inteligências já conhecidas. A lista é interminável, pena que no espaço que dispomos não podemos nos alongar muito. Mas o tema dá “pano para a manga”. 

E a nossa “bicicletinha”, que mencionamos acima, onde entra? Se você percebeu, ela está embutida nos exemplos acima, onde pessoas com muitas limitações realizaram pela vida, grandes viagens, independente do veículo que possuíam; souberam pedalar com suas forças de vontade e percorreram longas estradas até atingirem seus objetivos, enquanto outros, com suas Ferraris, jamais souberam otimizar os recursos de que dispunham e não fizeram nada mais do que viagens medíocres. 

Agora que você já tem consciência da tremenda máquina que a vida lhe deu, como está dirigindo sua vida? Está sabendo percorrer sua própria viagem, ou só sabe reclamar das estradas? Sabe onde quer chegar? Qual a rota que você segue para chegar ao destino que escolheu? 

Até a próxima e muita paz!

Renato Fazzolari

“Dicas em Conta Gotas”, são matérias compactas que periodicamente a AGRHO divulga e que abordam temas variados e relevantes. O objetivo é despertar e/ou orientar nossos parceiros, sobre as armadilhas organizacionais e comportamentais do dia-a-dia.

Leticia Tufvesson .

Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas Chief Happiness Officer Coautora do livro Felicidade se Aprende

2 a

Perfeita a analogia, precisamos desenvolver mais nossos pontos fortes e termos a consciência de como podemos fazer a diferença e sermos o melhor ser humano que podemos ser. Adorei o texto!

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