FLUXO DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA

Para uma empresa, Fluxo de Caixa é o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa, ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio. Para um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros detalhados de entradas e saídas, com disciplina e sem erros. Em uma visão diária, semanal ou mensal, ele já oferece instrumentos de verificação e análise para seus negócios. A partir desse levantamento, que é uma ação básica e indispensável de gestão financeira, é possível contar com uma verdadeira base de dados. Com ela, o dono do negócio tem os subsídios necessários para a tomadas de decisões.

Isso porque, ao realizar o fluxo de caixa, ele adquire uma visão mais precisa sobre o momento financeiro da empresa. Isso significa saber, por exemplo, que aquela semana que parecia ótima para o faturamento, na realidade gerou receitas próximas das despesas.

BENEFÍCIOS DO FLUXO DE CAIXA

Ao elaborar o fluxo de caixa, o empresário terá uma visão do presente e do futuro. É uma excelente ferramenta para avaliar a disponibilidade de caixa e a liquidez da empresa. Com essa tranquilidade, o empreendedor pode antecipar algumas decisões importantes, como a redução de despesas sem o comprometimento do lucro, o planejamento de investimentos, a organização de promoções para desencalhe de estoque, o planejamento de solicitação de empréstimos, a negociação para uma dilatação de prazo com fornecedor e outras medidas para que possíveis dificuldades financeiras possam ser evitadas ou minimizadas.

A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza da empresa e também das necessidades dos gestores. O resultado do fluxo de caixa é o saldo disponível (em dinheiro disponível no caixa, ou depositado em conta corrente nos bancos, etc.) apurado pela diferença entre o total do valor dos recebimentos e pagamentos efetivamente realizados em uma determinada data ou período.). O saldo final do fechamento de caixa deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa ou depositados em contas corrente (banco).

Recebimentos: vendas à vista, vendas a prazo, em cheques (inclusive pré-datados) duplicatas, cartões, rendimentos de aplicações, e outros recebimentos.

Pagamentos: fornecedores, despesas bancárias e financeiras, salários e encargos de funcionários, comunicação - telefonia, internet, correios etc.; manutenções - equipamentos, veículos, prédios, etc.; retirada pró-labore, salários dos sócios que trabalham na empresa, serviços de terceiros, contador, advocacia, etc; impostos e contribuições, materiais - escritório, copa, limpeza etc.; investimentos realizados, amortização de empréstimos e dívidas. A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza da empresa e também das necessidades dos gestores. O resultado do fluxo de caixa é o saldo disponível (em dinheiro disponível no caixa, ou depositado em conta corrente nos bancos, etc.) apurado pela diferença entre o total do valor dos recebimentos e pagamentos efetivamente realizados em uma determinada data ou período.). O saldo final do fechamento de caixa deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa ou depositados em contas corrente (banco)

TIPO DE FLUXO DE CAIXA

A matemática divide esse método em diferentes estilos. Na lista abaixo, você pode conhecer cada um deles!

  • Operacional: calcula as receitas e despesas, mas não contabiliza a necessidade de investimentos e capital de giro.
  • Direto: calcula todos os custos e receitas, inclusive os de investimentos. É o tipo mais realizado.
  • Indireto: analisa os lucros e custos de determinado período para melhorar os resultados com o passar do tempo.
  • Projetado: projeta, a partir dessas análises, quanto de gastos e de receitas a empresa deve ter para crescer no mercado.
  • Livre: calcula o quanto a empresa precisa ganhar em meses ou anos para poder atingir as metas propostas.
  • Descontado: contabiliza o valor real da empresa para poder vendê-la em parte ou completamente.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXO DE CAIXA (DFC)

A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é um relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa. Trata-se de uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante um determinado período, devidamente registrados a débito (entradas) e a crédito (saída) da conta Caixa. Fluxo de caixa, portanto, compreende o movimento de entrada e saída de dinheiro na empresa.

ESTRUTURA DA DFC

A Lei 6.404/1976 também não fixou um modelo de DFC a ser observado por todas as empresas. Ela limitou-se a estabelecer no inciso I do artigo 188 que a DFC deverá indicar no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. Pela grande importância que as informações contidas na DFC representam para a análise conjunta com as demais demonstrações financeira, o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), por meio da NPC (Normas de Procedimentos de Contabilidade) nº 20, de 30 de abril de 1999 – fundamentado nas práticas habituais que vinham sendo adotadas nos Estados Unidos e na Europa, onde a elaboração da DFC também era obrigatória – apresenta orientações para elaboração desse significativo relatório no Brasil.


Referências

 MARION, José Carlos (2006). Contabilidade básica. 8. ed. [S.l.]: Atlas

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 400 p. ISBN 9788502087293 (broch.).

FAVERO, Hamilton Luiz. Contabilidade: teoria e pratica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. nv. ISBN 8522417318 : (Broch.).




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