Focar nas lideranças é diferencial competitivo
Recentemente cruzei por um artigo da McKinsey sobre as habilidades das pessoas no cenário pós-pandêmico nas organizações.
Já sabíamos, aqui na ECC Hub, que muitas organizações vem sofrendo um deficit de competências em suas lideranças e pessoas num geral. Não é culpa inteiramente delas, o momento que vivemos nos fez dar prioridade para outras coisas.
Porém, se o desenvolvimento das lideranças não começar a se mostrar no topo dos planejamentos estratégicos daqui para frente, rapidamente essas organizações se verão para trás de seus competidores (e perdendo talentos).
Focar no desenvolvimento das lideranças é fator fundamental
Líderes são figuras importantes dentro das organizações por vários motivos, porém, quero salientar dois: eles inspiram as pessoas a pensarem em soluções por conta própria e também levam a estratégia para a ponta.
O que isso quer dizer?
Que eles, juntos aos times, possuem a importante responsabilidade de entregar resultados.
Mas - e sempre existe um "mas" - essas lideranças não podem ser constituídas de quaisquer profissionais. É preciso que eles estejam preparados para assumir de fato esse papel, porque somente se dizer "líder" não é o suficiente.
Pode até parecer repetitivo e até clichê, mas se a empresa não tem um pool de lideranças preparadas, certamente não atingirá resultados.
Estamos vivendo um cenário em que cada vez mais o desenvolvimento de lideranças se faz necessário. Ter lideres preparados é uma vantagem competitiva.
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Desafios complexos exigem líderes preparados
Já foram dois anos vivendo na pele o home-office, trabalho híbrido, metodologias ágeis e a transformação digital. Já não eram assuntos distantes da nossa realidade, mas a maioria das organizações precisou se adaptar à essas novas realidades às pressas.
E daqui para frente, os desafios serão cada vez maiores e mais complexos. Não tem mais volta. Ter lideranças preparadas para assumir desafios mais complexos é fundamental.
Um erro comum que vi durante muito tempo nessa caminhada desenvolvendo pessoas, é o das organizações que investem tempo e dinheiro desenhando estratégias sem se preocupar se as lideranças estão preparadas para executar o que foi desenhado.
Como as lideranças podem começar a mudança por elas
É evidente que também não podemos esperar que as organizações, de uma hora para a outra, decidam começar esse desenvolvimento de lideranças. Isso não é um comportamento protagonista.
Líderes também podem fazer a sua parte e mostrar que estão preparados para serem a linha de frente dessa mudança.
Se você é uma figura de liderança e está lendo a #PeopleFirst, deixo aqui uma dica valiosíssima (e de fácil aplicação): valorize o capital intelectual e humano da sua equipe.
Procure engajar as pessoas que estão sob a sua liderança a procurarem soluções para os desafios que vocês enfrentam. Instigue o questionamento e valorize os diferentes pontos de vista.
Essas pequenas atitudes constroem um terreno seguro para que as pessoas não só sintam-se pertencentes aos resultados que alcançam, como também se sintam seguras para testar hipóteses e validar ideias.
Vivemos um cenário de escassez de lideranças. A pesquisa que citei no início dessa reflexão aponta que existe um gap de liderança e que a pandemia só trouxe à tona a questão.
É preciso que tomemos ações efetivas.